Temos de aprender a nos reunir e a criar associações legítimas e representativas para resolver, principalmente, dois problemas que, pode não parecer, mas estão intimamente ligados.
Primeiro, os problemas das cidades onde vivemos.
Não haverá solução enquanto as cidades não forem administradas de forma democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade (Lei nº 10.257/2001) — mesmo que elejamos Steve Jobs, Marx, Platão, Buda ou Cristo para prefeito.
Segundo, nossos problemas espirituais.
Se continuarmos estagnados no catecismo da
infância, dependendo de cultos embasados no Antigo Testamento e apoiados em
interpretações errôneas dos ensinamentos de Cristo, vamos continuar vivendo na
base de remédios e caminhando para um megassuicídio.
Ir às ruas é solução momentânea, pontual e não sustentável.
Sem associações legítimas e representativas, o “todo o poder emana do povo” da Constituição permanecerá letra morta.
