08/02/2024

UM SENTIDO PARA A VIDA

“O desafio mais difícil é como as pessoas terão sentido” - UM SENTIDO PARA A VIDA!

O médico Viktor Frankl deparou com esse desafio nos campos de concentração nazistas. Com base em sua experiência, criou a Logoterapia e escreveu vários livros, dentre eles “Em busca de sentido” e “Sobre o sentido da vida”.

UM SENTIDO PARA A VIDA - Num dos livros, Dr. Frankl diz que um ex-presidiário lhe escreveu uma carta falando que “os melhores anos da vida dele” tinham sido aqueles em que estivera preso.

Muitas pessoas enfrentam esse desafio na aposentadoria.

Certa vez, um médico me perguntou: “Anacleto, como o senhor preenche o seu dia?”

Nunca tive e não tenho problemas para preencher o meu dia. Ainda jovem, comecei a intuir que a vida não é apenas trabalhar, comer, beber, fazer sexo, comprar, viajar, etc. As perguntas “quem eu sou” e “o que estou fazendo aqui” começaram a me perseguir muito cedo. Agora sou perseguido também pela Parábola dos Talentos (Mateus 25,14-30).

Posso dizer que minha “busca de sentido” começou, no início da década de 60, com o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas” de Dale Carnegie.

A partir do início da década de 80, minha busca se tornou mais intensa. Estava casado, tinha dois filhos, trabalhava numa coordenadoria da presidência do Banco do Brasil, em Brasília, e tinha uma carreira promissora.

Mas faltava algo — é essa falta que persegue as pessoas por toda vida e as faz, por exemplo, beber tudo e comprar tudo loucamente, até descobrirem que a escada está colocada na parede errada e que nossa falta é a falta de Deus. Falta do Reino de Deus que está dentro de nós!

Foi quando tomei conhecimento dos livros de Osho, Krishnamurti, Erich Fromm, Allan Kardec e, posteriormente, de Ramatis, Pietro Ubaldi, Ken Wilber, Rudolf Steiner. Depois vieram Richard Bandler e John Grinder (os criadores da PNL), Paramahansa Yogananda, Eva Pierrakos (Pathwork), Eckhart Tolle, Joel Goldsmith e outros.

Em 1982, decidi sair de Brasília. Brasília era (?) uma “ilha da fantasia”. Da minha sala no BB, olhava para a Esplanada dos Ministérios e dizia para os colegas: estamos vivendo fora da realidade do mundo.

Era católico padrão: ia à missa aos domingos, mas nunca tinha lido a Bíblia nem sabia a diferença entre o Antigo e o Novo Testamento. Para mim, como até hoje é para a maioria das pessoas, Deus, Cristo e Jesus era uma “embolação” só!

Eu havia saído do Grupo I e passado para o Grupo II descritos pelo Dr. Roberto Assagioli, criador da Psicossíntese — texto disponível em:

Em 2000, participei da fundação da El Shaday — uma comunidade terapêutica voltada para a recuperação de dependentes químicos — e, durante sete anos, conversei semanalmente com seus residentes. Foi quando comecei a estudar a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, porque o Antigo Testamento se tornou letra morta depois dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Descobri que Deus não premia nem castiga. E que também não coloca cruz nas costas de ninguém. Escandalizei — e escandalizo — as pessoas quando lhes digo que Jesus não morreu para nos salvar. Jesus foi crucificado porque “bateu de frente” com os ensinamentos judaicos. Não podia ter acontecido de forma diferente: pregavam “olho por olho”, e Jesus chega e recomenda “dar a outra face”. Hoje, as pessoas pulam aquela parte em que Jesus disse: “dê tudo aos pobres e siga-me”!

Comecei a perceber que muita coisa na Bíblia não fazia sentido à vista de tudo o que já havia lido a respeito de espiritualidade. Como explicar um Jesus, que é amor, sair expulsando mercadores ou amaldiçoando uma pobre figueira? Por que devo “amar o próximo” e não aplicar a Lei de Gérson (levar vantagem em tudo)? Quem sou eu? Espírito ou EGO?

Muita coisa dos ensinamentos de Jesus ficou clara como a luz do sol quando tomei conhecimento do que a Física Quântica atesta. Por exemplo, “quando penetramos na matéria, a natureza não nos mostra quaisquer elementos básicos isolados, mas apresenta-se como uma teia complicada de relações entre as várias partes de um todo unificado” (CAPRA, 1982). Jesus resumiu isso dizendo: “O Pai e eu somos UM” (João 10,30).

Seguindo em frente, em 2013, um amigo me apresentou as CARTAS DE CRISTO. Logo no início da Carta 1, lê-se:
“Eu, o CRISTO, aproveito esta oportunidade para falar diretamente com VOCÊ. Eu vim para retificar as interpretações errôneas de meus ensinamentos quando, conhecido como ‘Jesus’, estive na Palestina há dois mil anos.”

Finalmente, qual o sentido da vida?

O sentido de minha existência (eu não disse desta vida!) é me tornar UM com o Pai, como Jesus se tornou.

Mas quem é o Pai?

Certamente, não é o Senhor de barba branca do catecismo de Miradouro, invejoso e vingativo como está no Antigo Testamento.

A quem desejar conhecer o Pai — e, principalmente, descobrir um sentido para sua vida —, sugiro o estudo das CARTAS DE CRISTO. Maiores informações estão disponíveis em:

(Não vou revisar, pois, como diz um amigo da imprensa: “Anacleto, ninguém lê mais de duas linhas!)