14/11/2025

MEU ANIVERSÁRIO

MUITO OBRIGADO!

Fiquei feliz com as mensagens do meu aniversário.

Completei 81 anos. Tempo de reflexão. Aí, vem a pergunta: neste último ano, evoluí ou permaneci o mesmo? Se permaneci o mesmo, regredi, porque a vida é um fluxo.

Outra pergunta: em que aspecto evoluí?

Um: aumentei meu saldo bancário, comprei um apartamento?

Dois: melhorei fisicamente? Estou mais saudável, mais magro, mais gordo?

Três: fiquei mais compreensivo, mais paciente, mais caridoso, mais amoroso?

Quatro: meus conhecimentos sobre espiritualidade aumentaram ou permaneci estagnado no catecismo da infância, recitando orações mecânicas a um Deus que premia e castiga?

Cinco: em resumo, estou mais feliz?

Esses questionamentos me perseguem, há vários anos, não somente no dia do meu aniversário, mas também desde que comecei a perceber que a felicidade não está em dinheiro, poder ou relacionamentos. Tudo isso muda e tudo isso passa — rapidamente!

Percebi também que a autêntica felicidade — o Reino de Deus — é um “estado da mente” e não é algo para depois da morte.

Entendi que podemos ingressar no Reino de Deus aqui e agora, pois Deus está aqui e agora (onipresente, onipotente e onisciente). Entendi que sou o templo de Deus (1COR 3,16); e que eu posso fazer as obras que Jesus fez (João 14,12).

Mas o que está faltando para eu ter uma “vida abundante”? “Vida abundante” não tem nada a ver com milhões numa conta bancária — trata-se do Reino de Deus “onde a felicidade é um estado da mente que o mundo exterior, com todos os seus aborrecimentos e preocupações, não pode perturbar”.

Por que não consigo fazer as obras que Jesus fez?

Por que não consigo me converter e me tornar como criança e, desse modo, entrar no Reino do Céu (Mateus 18,3)?

A busca começou lá pela década de 1980: Osho, Krishnamurti, Yogananda, Sai Baba, Allan Kardec, Ramatis, Eva Pierrakos, Eckhart Tolle, Rudolf Steiner, Paul Brunton, Pietro Ubaldi, Gurdjieff, Fritjof Capra e muitos outros.

Nunca tinha lido a Bíblia. Conhecia poucos ensinamentos de Jesus, mesmo assim, somente superficialmente e, muitas vezes, de forma distorcida.

Em 2000, comecei a conversar semanalmente com os residentes da El Shaday, uma comunidade terapêutica que tinha por finalidade a recuperação de dependentes químicos.

Inicialmente, o objetivo era falar da Programação Neurolinguística –PNL, mas, logo depois, foi necessário começar a falar de espiritualidade e, consequentemente, da Bíblia.

Fui ler a Bíblia; logo — à vista do que já tinha lido nos livros dos pensadores mencionados acima — percebi que o importante, o que realmente interessava, estava nos ensinamentos de Jesus. Assim, concentrei meus estudos no Novo Testamento (somente li pouquíssimos versículos do Antigo Testamento). Percebi que os ensinamentos de Jesus são profundos, científicos e não se baseiam numa fé cega e mística. Mas não são fáceis de serem corretamente interpretados!

Constatei que meus entendimentos estavam corretos quando, em 2013, tomei conhecimento do livro CARTAS DE CRISTO — um livro que resume de forma brilhante tudo o que havia lido sobre espiritualidade anteriormente.

Hoje trabalho com as certezas seguintes:

a)  “minha consciência pessoal é inteiramente responsável por tudo aquilo que vem para a minha vida e experiência pessoal. É minha consciência pessoal que traz para mim o bem ou o mal” e, portanto, “não sou uma vítima das circunstâncias de minha vida, mas o CRIADOR delas” (parafraseando mensagem de Cristo); e

b)  “se eu não me converter, e não me tornar como criança, eu NUNCA entrarei no Reino do Céu” (parafraseando Mateus 18,3).

O livro CARTAS DE CRISTO está disponível em:

 

08/11/2025

SAINDO DA MATRIX DAS RELIGIÕES

(Visão geral criada por IA)
"Sair da Matrix" significa despertar para uma consciência expandida e se libertar das influências sociais que nos ditam como devemos pensar, agir e viver. É um processo metafórico de autoconhecimento e de se desprender de paradigmas predefinidos, buscando viver de forma mais autêntica, consciente e em alinhamento com o próprio propósito. 
O que significa, na prática:
  • Libertar-se de influências externas: Significa questionar as expectativas da sociedade sobre comportamento, aparência e crenças, e não aceitar passivamente o que é imposto pela mídia, pela cultura e por outras fontes de influência.
  • Autoconhecimento e essência: É buscar o seu próprio caminho, o que implica um mergulho para dentro de si mesmo para entender sua própria essência e se livrar de tudo o que não é próprio.
  • Percepção ampliada: Envolve alcançar uma percepção mais ampla da vida, estando mais presente no "aqui e agora" sem se perder em medos, objetivos ou memórias passadas ou futuras.
  • Autonomia e escolha: É uma forma de se tornar mais livre, onde as decisões são tomadas com base na sua própria consciência, e não por imposições externas, sentimentos ou apego a coisas materiais.
  • Aceitar a mudança: É um processo de aceitar e abraçar a mudança, mesmo que seja desconfortável, para se aproximar mais da sua verdade interior. 
Como praticar
  • Praticar meditação: Silenciar a mente e focar na respiração e nos sentidos sem julgamento é uma forma de se reconectar com o presente e expandir a consciência.
  • Observar os próprios padrões: Prestar atenção aos seus vieses e pontos cegos para encontrar oportunidades de melhoria e despertar para novas formas de ver o mundo e a si mesmo.
  • Questionar a realidade: É importante questionar as crenças e os valores que nos foram impostos e buscar a verdade individual, mesmo que isso signifique nadar contra a corrente. 

14/10/2025

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC)

ESTE COMENTÁRIO SE REFERE AO TAC FIRMADO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E A PREFEITURA DE MURIAÉ

https://www.mpmg.mp.br/portal/menu/comunicacao/noticias/prefeitura-de-muriae-firma-compromisso-com-mpmg-para-regularizar-questoes-sobre-contratacoes-irregulares-8A9480679620AA55019746EDB4B51942-00.shtml

ESTUDO TÉCNICO, CRIAÇÃO DE EMPREGOS PÚBLICOS E PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

Para dimensionar a necessidade de pessoal e os respectivos salários, é imprescindível saber o que está planejado para ser realizado.

Trata-se de ORGANIZAÇÃO, função administrativa que vem depois do PLANEJAMENTO e corresponde à estruturação dos recursos, como pessoas, tarefas e materiais, para executar os planos de forma eficiente.

O planejamento da cidade se inicia pelo Plano Diretor — o instrumento BÁSICO da administração municipal (art. 182 da Constituição Federal).

Falar de Plano Diretor é delicado, porque os planos diretores de todos os municípios não atendem a disposições constitucionais e são tecnicamente mal elaborados.

Não atendem a disposições constitucionais porque não priorizam as classes marginalizadas e não são elaborados e executados com ampla participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade.

São tecnicamente mal elaborados porque não têm objetivos, metas e prioridades claramente definidas, conforme reconhece a Cartilha “Os vereadores no processo de elaboração de planos diretores participativos”, elaborada conjuntamente pelo Ministério das Cidades, CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura) e FRENAVRU (Frente de Vereadores pela Reforma Urbana) (1):

“O Plano Diretor não pode se restringir a princípios e diretrizes. Ele deve ter um conteúdo que permita sua aplicação, ou seja, ele precisa gerar transformações e começar a valer a partir do momento em que é aprovado. Isso significa ser autoaplicável. Os instrumentos devem, na medida do possível, estar regulamentados sem necessitar de outras leis para sair do papel.

“Vereador, fique atento: planos diretores que têm apenas diretrizes não permitem sua aplicação, é uma carta de intenções que não vai gerar efeitos imediatos! É uma lei inócua, que logo se desmoraliza por não mudar nada na cidade.”

Tais falhas na elaboração do Plano Diretor comprometem fortemente os seus desdobramentos, ou seja, o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA, porque “o plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas” (§ 1º do art. 40 da Lei nº 10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade).

No Decreto nº 200/1967, que dispõe sobre a organização da Administração Federal, lê-se:

Art. 94. O Poder Executivo promoverá a revisão da legislação e das normas regulamentares relativas ao pessoal do Serviço Público Civil, com o objetivo de ajustá-las aos seguintes princípios:
(...)
IX - Fixação da quantidade de servidores, de acordo com as reais necessidades de funcionamento de cada órgão, efetivamente comprovadas e avaliadas na oportunidade da elaboração do orçamento-programa, e estreita observância dos quantitativos que forem considerados adequados pelo Poder Executivo no que se refere aos dispêndios de pessoal. Aprovação das lotações segundo critérios objetivos que relacionam a quantidade de servidores às atribuições e ao volume de trabalho do órgão.

O Estatuto da Cidade determina que as cidades devem ser administradas de forma democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade. A PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO é o nó górdio da gestão de cidades conforme determina a lei, porque, como esclarece o Ministério das Cidades, “os instrumentos contidos no Estatuto, não são suficientes, por si sós, para fazer falar muitos cidadãos que, ao longo dos anos, introjetaram atitudes de submissão, ou foram longa e duramente discriminados socialmente”. (6)

Na sentença que suspendeu a revisão do Plano Diretor de São Paulo (2), a justiça salientou:

"Ocorre que a participação democrática na gestão da Cidade, inscrita nos artigos 2º, II e 43 do Estatuto da Cidade requer mais do que tão-somente a convocação da sociedade para os atos públicos que tem a participação popular como pressuposto necessário.

“Bem pelo contrário, a gestão democrática impõe à Municipalidade que, do início até o término dos trabalhos do plano diretor, realize campanhas massivas de conscientização e convocação dos munícipes, não só para audiências públicas, mas sim para promover a sua devida participação no processo administrativo como um todo.

“Campanha não é convocação para audiência, mas sim um trabalho de mobilização popular, que incuta nos cidadãos a vontade de participar e o entendimento sobre a importância dos assuntos debatidos, tal como dos reflexos que o anteprojeto terá na cidade.

“Mas não só. A campanha, de início, deve ser também aprofundada o suficiente para permitir aos cidadãos o entendimento material das ideias que a Municipalidade pretende ver presente no novo anteprojeto, o que viabiliza, de antemão, que a comunidade formule críticas, sugestões ou reclamações em relação às pretensões governamentais.

“Ainda mais, também é necessário clarear, já no início, quais são os mecanismos programados para intervenção popular. É fundamental que exista uma campanha capaz de informar os cidadãos sobre o local em que podem encontrar representantes das comissões do projeto, como exercer o direito de petição junto a Administração Pública, particularmente quanto a como participar das comissões.”

“Não basta a existência da possibilidade, uma vez que desta possibilidade só usufruem os já informados e interessados, ou seja, aqueles mínimos indivíduos para os quais não era necessária qualquer campanha. É necessário cativar e instruir, facilitar e promover o acesso de todos, e não de poucos.”

O Plano Diretor de Muriaé 2018-2028 foi revisado conforme Lei Municipal nº 5.915, de 02.12.19. (3)

FONTES E REFERÊNCIAS

(1)  https://drive.google.com/file/d/1VnM_sSBQrqTUzXMkTNJ0f8UqQhPPC4WZ/view?usp=sharing

(2)   https://drive.google.com/file/d/1ZFidgYcAjVZEjfKmtsfd-m7qSSLFVt5z/view?usp=sharing

(3)  https://sapl.muriae.mg.leg.br/media/sapl/public/normajuridica/2019/6202/plano_diretor_participativo.pdf

(4)  https://drive.google.com/file/d/13ok4Rr1blToQppxO8zWqrgTynoJLSv7X/view?usp=drive_link

(5)  https://drive.google.com/file/d/1McgK3LHu5an85E2lWzZtS3QwZ9FCdUAv/view?usp=drive_link

(6)  https://drive.google.com/file/d/0ByblPHalbhFeRmkzWlF6NFJfQzA/view

 

10/10/2025

DESORDENADO CRESCIMENTO URBANO

“Segundo Daniel Rodrigues (MPMG), a falta de um planejamento urbano eficiente causa problemas sociais, como violência, deficiência na prestação de serviços de saúde e educação, CRESCIMENTO DESORDENADO e agressões ao meio ambiente urbano”. (1)

LEI Nº 12.587/2012
Art. 24.
§ 1º-A. O PLANO DE MOBILIDADE URBANA DEVE SER INTEGRADO E COMPATÍVEL COM OS RESPECTIVOS PLANOS DIRETORES... (2)

Elaborar um Plano de Mobilidade Urbana integrado e compatível com o Plano Diretor de Muriaé 2018-2028 é colocar remendo novo em roupa velha.

Por outro lado, se atualizar o Plano Diretor somente com DIRETRIZES, permanecerá “tudo como dantes do quartel de Abrantes”, ou seja, nada mudará na cidade. É preciso observar rigorosamente as orientações seguintes constantes da Cartilha OS VEREADOES NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS:

“O Plano Diretor não pode se restringir a princípios e diretrizes. Ele deve ter um conteúdo que permita sua aplicação, ou seja, ele precisa gerar transformações e começar a valer a partir do momento em que é aprovado. Isso significa ser autoaplicável. Os instrumentos devem, na medida do possível, estar regulamentados sem necessitar de outras leis para sair do papel.

“Vereador, fique atento: planos diretores que têm apenas diretrizes não permitem sua aplicação, é uma carta de intenções que não vai gerar efeitos imediatos! É uma lei inócua, que logo se desmoraliza por não mudar nada na cidade.” (3)

Quando se fala de PLANO DIRETOR, fala-se do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (10 ANOS) da cidade como um todo, isto é, de geração de emprego e renda, moradia, saneamento, meio ambiente, saúde, educação, infraestrutura, mobilidade urbana, segurança, esporte, cultura e lazer.

Quanto à mobilidade urbana e especificamente a obras do DNIT e da ECORIOMINAS, a Lei Orgânica de Muriaé destaca:
“Art. 176. Os serviços de utilidades pública, principalmente os de infraestrutura, transporte e saneamento básico, mesmo de abrangência supramunicipal, deverão estar em consonância com o Plano Diretor”. (4)

Fala-se também das CLASSES MARGINALIZADAS:
“A política de desenvolvimento urbano estabelecida pelo Município no Plano Diretor, que não tiver como prioridade atender as necessidades essenciais da população marginalizada e excluída das cidades, estará em pleno conflito com as normas constitucionais norteadoras da política urbana, com o sistema internacional de proteção dos direitos humanos, em especial com o princípio internacional do desenvolvimento sustentável”. (5)

LEI Nº 10.257/2001 – ESTATUTO DA CIDADE
Art. 2º. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

II – GESTÃO DEMOCRÁTICA POR MEIO DA PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO E DE ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS DOS VÁRIOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o INSTRUMENTO BÁSICO da política de desenvolvimento e expansão urbana.

§ 1º. O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. (6)

No tocante à PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO, consta da sentença que suspendeu a revisão do Plano Diretor de São Paulo:

"Ocorre que a participação democrática na gestão da Cidade, inscrita nos artigos 2º, II e 43 do Estatuto da Cidade requer mais do que tão-somente a convocação da sociedade para os atos públicos que tem a participação popular como pressuposto necessário.

“Bem pelo contrário, a gestão democrática impõe à Municipalidade que, do início até o término dos trabalhos do plano diretor, realize campanhas massivas de conscientização e convocação dos munícipes, não só para audiências públicas, mas sim para promover a sua devida participação no processo administrativo como um todo.

“Campanha não é convocação para audiência, mas sim um trabalho de mobilização popular, que incuta nos cidadãos a vontade de participar e o entendimento sobre a importância dos assuntos debatidos, tal como dos reflexos que o anteprojeto terá na cidade.

“Mas não só. A campanha, de início, deve ser também aprofundada o suficiente para permitir aos cidadãos o entendimento material das ideias que a Municipalidade pretende ver presente no novo anteprojeto, o que viabiliza, de antemão, que a comunidade formule críticas, sugestões ou reclamações em relação às pretensões governamentais.

“Ainda mais, também é necessário clarear, já no início, quais são os mecanismos programados para intervenção popular. É fundamental que exista uma campanha capaz de informar os cidadãos sobre o local em que podem encontrar representantes das comissões do projeto, como exercer o direito de petição junto a Administração Pública, particularmente quanto a como participar das comissões.”

“Não basta a existência da possibilidade, uma vez que desta possibilidade só usufruem os já informados e interessados, ou seja, aqueles mínimos indivíduos para os quais não era necessária qualquer campanha. É necessário cativar e instruir, facilitar e promover o acesso de todos, e não de poucos.” (7)

POST SCRIPTUM

Um amigo comentou: “Você perde tempo com seus comentários. Praticamente ninguém os lê; dos que possivelmente os leem, uns não os entendem, e aqueles que os entendem, por conveniência, os esquecem. NADA MUDOU COM AS MORTES E AS SEQUELAS DA COVID”!

Respondi:

Sei disso, mas a Parábola dos Talentos me persegue (Mateus 25,14-30). 

Escrevo sobre gestão de cidades — uma forma indireta de praticar política — porque, como disse o Papa Francisco, "envolver-se na política é uma obrigação para um cristão", e "a política é uma das formas mais altas de fazer caridade, porque busca o bem comum".

Assim, quando morrer, se São Pedro falar que não apliquei os talentos que Deus me deu, vou poder contra-argumentar que, pelo menos, segui os conselhos do Papa Francisco!

Falta dizer por que falo de gestão de cidades e não de macroeconomia ou política nacional. Falo de cidades porque moramos nas cidades e, principalmente, porque é impossível consertar o Brasil (que é o todo) sem primeiro consertar os municípios (que são as partes do todo)!

FONTES:

(1)https://www.mpmg.mp.br/portal/menu/comunicacao/noticias/acao-do-mpmg-pede-a-atualizacao-do-plano-diretor-do-municipio-de-ituiutaba-no-triangulo-mineiro.shtml

(2)https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm

(3)https://drive.google.com/file/d/1VnM_sSBQrqTUzXMkTNJ0f8UqQhPPC4WZ/view?usp=drivesdk

(4)https://sapl.muriae.mg.leg.br/media/sapl/public/normajuridica/1990/2/lei_organica_atualizada_-_emenda_47.pdf

(5)https://drive.google.com/file/d/13ok4Rr1blToQppxO8zWqrgTynoJLSv7X/view?usp=drive_link

(6)https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm

(7)https://drive.google.com/file/d/1ZFidgYcAjVZEjfKmtsfd-m7qSSLFVt5z/view?usp=sharing

  

03/10/2025

EGOS NÃO CONSTROEM VERDADEIRAS AMIZADES

“O seu ego está impulsionando você se sua atual consciência está impregnada pelo amor às posses e por uma incapacidade de compartilhar com os demais, planejando modos de se fazer rico à custa dos outros, roubando, não cumprindo com o trabalho conscienciosamente, não dando valor ao dinheiro que recebe, resmungando, permitindo-se criticar, ser sarcástico, julgar, rejeitar, denegrir, gerando inimizade, intolerância, ódio, ciúmes, agressão, impulsos violentos, falsidades, relações desonestas e difamação. Seu ego está no controle e você terá dificuldades para deslocar-se através do miasma da consciência egocêntrica para poder ver a Realidade.”
Extraído do livro CARTAS DE CRISTO - disponível em:

26/09/2025

SAINDO DO FACEBOOK I

"Afaste-se de seminários de papo furado. Você sabe do que estou falando. Das sessões, onde todos expõem hábitos de trabalho, vida sexual, status financeiro e tudo mais torna-se distração. Esses tipos de seminários são como suicídio. Eles envenenam o seu cérebro, fazendo com que você concentre sua atenção no que as outras pessoas estão fazendo em suas vidas privadas, em vez do que você pode estar fazendo para intensificar sua experiência de vida. É fácil cair nesses “seminários”, mas lembre-se de que as pessoas que o fazem estão meramente tentando se distrair do aborrecimento criado por sua incapacidade de produzir os resultados que desejam em suas próprias vidas. Mantenha-se afastado do lixo da vida. Não cresça em coisas pequenas. Se quiser ser acomodado e medíocre, passe a vida mexericando sobre quem está dormindo com quem. Se quiser ser diferente, esteja certo de que você se desafia, se testa, que faz de sua vida algo especial."
ROBBINS, Anthony. Poder sem limites: o caminho do sucesso pessoal pela Programação Neurolinguística. Editora Best Seller.

19/08/2025

TER TUDO NÃO É A SOLUÇÃO!

Jim Carrey disse:

“Eu acho que todo mundo deveria ficar rico, famoso e fazer tudo o que sempre sonhou, para que possa ver que essa não é a resposta.”

Muito jovem, intuí que ter tudo não é a solução. Raul Seixas cantava em “Ouro de tolo”:

Enquanto você fica “feliz” com as coisas deste mundo — mesmo que esteja lutando para consegui-las —, você vai “empurrando o jipe”.

O verdadeiro desafio começa quando você sente que saiu do Grupo I e passou para o Grupo II — ver texto do Dr. Roberto Assagioli disponível em:

Depois que você se conscientiza de que está irremediavelmente enquadrado no Grupo II, “a porca torce o rabo”, porque a única saída é trilhar o Caminho de Cristo.

Mas não se trata de trilhar o Caminho de Cristo conforme as pessoas vêm trilhando há dois mil anos, ou seja, com base em interpretações distorcidas do Novo Testamento, recitando orações no piloto automático e fazendo pequenas caridades. E acreditando que existe um Deus no controle que premia e castiga!

Se você está enquadrado no Grupo II, o livro CARTAS DE CRISTO pode lhe ajudar —disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B6KLt56bGUAXU1ozSTV2ZEdJalk/view

Sobre o livro, alguém comentou:
“Leia com a alma! Esta é uma obra que demanda interesse genuíno em descobrir novas formas de pensar a vida e as figuras de Cristo e de Deus. Esteja ciente que aproveitar essa obra também demandará abertura para ressignificar suas crenças e quebrar paradigmas. Independente do que se discute sobre os fatos vividos por Cristo, concentre-se na essência dos ensinamentos que são expostos aqui. Não se apegue ao canal, aos detalhes da história e o quão sobrenatural a origem do livro pode ser. Ao invés disso, foque-se na essência de cada fala, na proposta de superação do ego e percepção desta Força Maior, a Inteligência por trás de todas as formas e coisas existentes no Universo (ou nos Universos). Não é um livro para se ler uma única vez; é um material de estudo para toda a vida!” 

22/07/2025

CARTAS DE CRISTO EM AÇÃO

 Recebi uma linda e carinhosa mensagem da irmã de um amigo que esteve em tratamento na Fundação Cristiano Varela.

RESPONDI:

Honestamente, nem eu mesmo sabia que tinha uma relação tão forte com o seu irmão. Mas refleti: ocorreu algo mais, algo diferente, algo muito forte.

Algumas coisas “diferentes” têm acontecido na minha vida. Brincando, minha mulher diz que me tornei “crente”. Crente não da Bíblia, mas crente do livro CARTAS DE CRISTO.

Trata-se de Cartas de Cristo canalizadas por uma senhora inglesa. Como disse um amigo: “Anacleto, essa senhora fumou um baseado estragado ou isso (as Cartas) é muito sério”.

No prefácio do livro, lê-se:

“Enquanto estas CARTAS estavam sendo escritas, foi-me dito claramente para permanecer anônima, pois as CARTAS DE CRISTO deveriam destacar-se por si próprias. As pessoas devem decidir por elas mesmas se as Cartas soam como verdadeiras ou se sentem que são falsas. Apenas escrevi o que recebi e gostaria de tentar levá-las a público para que sejam minuciosamente examinadas e, seja o que for que acontecer depois disso, ficará apenas entre o leitor das CARTAS e a Consciência Crística.

“O Cristo prometeu nas CARTAS que um elo se formaria entre a mente do leitor e a Mente Crística e que se receberia ajuda no profundo significado oculto por trás das palavras. Muitas pessoas relataram terem experimentado este contato. Muitas estão conscientes do fluxo desta nova compreensão”.

Foi tudo muito especial. Sou eu que agradeço — principalmente a meu amigo — por terem me proporcionado tão importante oportunidade de crescimento pessoal e espiritual.

Conviver com os profissionais e os pacientes da Fundação por alguns dias é uma experiência indescritível, desde que você não esteja no piloto automático, "dormindo" (Efésios 5,14) ou "morto" (Mateus 8,22). Aprendi muito com todos e sempre me lembrava deste trecho da Carta 4:

“Uma pessoa, mesmo aquela que limpa o chão e esvazia as comadres, possuindo este conhecimento, pode entrar em um quarto e transformar-se no mais importante – talvez o único – distribuidor de bem, entre seis pessoas que estão se ocupando das comadres. Tal pessoa pode ir deixando atrás dela um legado de aumento de força em cada paciente. Toda pessoa que se dá conta de que seus olhos irradiam uma força de vida poderosa em direção daqueles a quem ela destina seu olhar, pode estar certo de que este olhar penetrante, apoiador e sorridente é benéfico para quem o recebe. Pois tudo o que nós – sim, você e Eu, o CRISTO – pensamos e fazemos é um ato de consciência – e a consciência é a força da vida. Com a atividade de nossas mentes, a sua e a minha, damos forma à nossa consciência, à nossa força vital de diferentes modos que abençoam ou amaldiçoam o ambiente”.

Como diria meu amigo: “IMPRESSIONANTE”. E, brincando, talvez acrescentasse como sempre fazia quando filosofávamos sobre a vida, sobre a esquizofrenia do mundo atual e, principalmente, sobre filhos: “Me ajuda aí, Zé”!

Fiquem com Deus! 

14/07/2025

NOSSOS FILHOS

Se quisermos construir uma vida melhor para nossos filhos e netos - e contribuir para que a humanidade não continue a caminhar para um megassuicídio - temos de agir em três frentes de forma integrada: 
PRIMEIRA
Rever nossos dogmas e outras crenças religiosas. É impossível um jovem de hoje acreditar que existe um Deus no controle de todas as coisas com tantas guerras e desgraças no mundo. Eu acredito em Deus e em Jesus Cristo - mas não no Deus do Antigo Testamento e no Jesus Cristo que colocaram em minha cabeça na infância;
SEGUNDA
Administrar as cidades conforme  a Lei n° 10.257/2001 - Estatuto da Cidade. No que se refere à felicidade, as cidades onde vivem nossos filhos (des)educam mais do que as escolas;
TERCEIRA
Alterar radicalmente a grade curricular das escolas. 
Reflitam sobre a pergunta do Dr. José Ângelo Gaiarsa:
“O que restou em você depois de quinze anos de perda de tempo, sentado em uma cadeira, fazendo sabe-se lá o quê? Quinze anos de tortura e tédio, cujo conteúdo poderia ser aprendido em um ano, se alguém estivesse interessado nesse sentido.”
Reflitam também sobre a entrevista do professor Roger Schank (Revista Exame de out/96):
“Obrigar as crianças, que são tão diferentes umas das outras, a estudar a mesma coisa, no mesmo livro, na mesma página, na mesma hora. Isso é um absurdo completo. Aliás, estudar é um desperdício de tempo. Quem se lembra depois do que decorou à noite, na véspera de uma prova?”
Dedico essas considerações a meus filhos. Creio que consegui não lhes repassar crenças religiosas ultrapassadas que recebi dos meus pais. Infelizmente nada consegui com relação à gestão das cidades nem tampouco no tocante às grades curriculares das escolas!

12/07/2025

ESPIRITUALIDADE NAS ESCOLAS

Enquanto não entendermos a verdadeira ESPIRITUALIDADE dos ensinamentos de Jesus, vamos “malhar em ferro frio”!

Paramahansa Yogananda — guru de Steve Jobs (inventor do iPhone) e de George Harrison (Beatles) — disse: “Eu nunca havia imaginado quão profundos são os ensinamentos de Jesus”!

As pessoas — especialmente os jovens — que não acreditam ou não entendem (porque nunca pesquisaram) a profundidade dos ensinamentos de Jesus deveriam refletir sobre o que atesta a Física Quântica (CAPRA, 1982):

“Quando penetramos na matéria, a natureza não nos mostra quaisquer elementos básicos isolados, mas apresenta-se como uma teia complicada de relações entre as várias partes de um TODO UNIFICADO”.

Será que o TODO UNIFICADO da Física Quântica é o Deus, o Pai a que Jesus se refere?

Quem compreende os verdadeiros ensinamentos de Jesus não precisa de lições de civismo, ética, moral e disciplina — e até mesmo do Deus de características humanas, ciumento e vingativo, que premia e castiga — o Deus do Antigo Testamento que não é o Deus-PAI de Jesus!

Civismo, ética, moral, disciplina — tudo está no “amar ao próximo”. Quem “ama ao próximo” não rouba, não mata, não adultera, não agride professores, não fura fila, não procura levar vantagem em tudo, não mente, não fofoca... Aliás, com relação a mentiras e fofocas, Jesus foi taxativo (Mateus 12,36-37):

“Eu digo a vocês: no dia do julgamento, todos devem prestar contas de cada palavra inútil que tiverem falado. Porque você será justificado por suas próprias palavras, e será condenado por suas próprias palavras.”

(Já sugeri afixar um cartaz com essas palavras nas portas das igrejas e das escolas ou até mesmo nas portas das casas!)

Mas como ensinar a verdadeira ESPIRITUALIDADE para nossos filhos se nada sabemos de uma verdadeira ESPIRITUALIDADE?

Raras pessoas estão buscando uma verdadeira ESPIRITUALIDADE.

A grande maioria prefere acreditar que existe um “Deus no controle”, mas que deixa seus filhos morrendo em guerras e outras desgraças. Preferem acreditar que Deus premia e castiga; que vai ajudar o filho a passar no ENEM; fazer seu time de futebol vencer.

Existem inúmeras barreiras. Talvez a mais resistente seja o medo de ofender a Deus. Outra seria a preguiça e o comodismo. Para entender os verdadeiros ensinamentos de Jesus é imprescindível ter mente aberta, honestidade e enorme disposição para pesquisar fundo além dos ensinamentos distorcidos da Bíblia e outros livros sagrados.

Há pessoas que acreditam que sofrer aqui na Terra garante a entrada no paraíso celestial, mas Jesus foi taxativo (Mateus 18,3):

“Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu”.

Como se vê, apenas sofrer, rezar, fazer caridade, frequentar igreja e show gospel não é o suficiente para ingressar no céu (que, aliás, não é um local geográfico: é um estado da mente!). É preciso mudar, pois, como sempre, Jesus foi taxativo (Mateus 5,48):

“Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu”.

Milhares de jovens se encontram perdidos. Não sabem o que fazer de suas vidas. Já estão dependentes de bebidas, drogas, antidepressivos. Lições de civismo, ética e disciplina não vão resolver os seus problemas íntimos — vão amenizar, provisoriamente, os problemas dos pais.

Pais e professores não têm competência para educar os filhos. Eles não têm culpa, pois estão lutando pela sobrevivência da família num mundo estupidamente competitivo, enquanto os filhos dispõem de todo tempo e energia para pesquisar num mundo virtual que nos parece ficção científica.

Principalmente no que se refere à ESPIRITUALIDADE, pais e professores repassam para filhos e alunos o que receberam de seus pais. Ainda jovem, quando comecei a questionar sobre religião, meu pai me disse: “Sou católico porque meu pai me ensinou; se eu estiver na religião errada, a culpa é dele”. Meu pai estava errado, mas é a alternativa cômoda usualmente adotada pela maioria dos pais.

Jesus enfrentou esse problema quando disse para sua mãe que não concordava com os ensinamentos de um Javé ciumento e vingativo. Hoje, fico pensando, se Jesus, por comodismo ou para ficar bem com sua mãe, tivesse concordado com o Deus do Antigo Testamento, talvez ainda estivéssemos sacrificando animais para pagar por nossos “pecados”!

Falei demais!

Aos jovens que estiverem perdidos e extravasando seus “instintos inferiores” contra pais, professores, colegas ou contra si mesmos anestesiando-se com drogas e bebidas— se tiverem mente aberta, coragem, honestidade e, principalmente, se já estiverem conseguindo interpretar textos — sugiro a leitura do livro CARTAS DE CRISTO onde se lê:

“Nos países ‘desenvolvidos’, os consultórios psiquiátricos estão cheios de pessoas e crianças infelizes que dizem não saber realmente quem são, ou qual é seu propósito na vida. Fazem esta pergunta aos ’especialistas’, que também não sabem a resposta”.

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