PRIMEIRA
Rever nossos dogmas e outras crenças religiosas. É impossível um jovem de hoje acreditar que existe um Deus no controle de todas as coisas com tantas guerras e desgraças no mundo. Eu acredito em Deus e em Jesus Cristo - mas não no Deus do Antigo Testamento e no Jesus Cristo que colocaram em minha cabeça na infância;
SEGUNDA
Administrar as cidades conforme a Lei n° 10.257/2001 - Estatuto da Cidade. No que se refere à felicidade, as cidades onde vivem nossos filhos (des)educam mais do que as escolas;
TERCEIRA
Alterar radicalmente a grade curricular das escolas.
Reflitam sobre a pergunta do Dr. José Ângelo Gaiarsa:
“O que restou em você depois de quinze anos de perda de tempo, sentado em uma cadeira, fazendo sabe-se lá o quê? Quinze anos de tortura e tédio, cujo conteúdo poderia ser aprendido em um ano, se alguém estivesse interessado nesse sentido.”
Reflitam também sobre a entrevista do professor Roger Schank (Revista Exame de out/96):
“Obrigar as crianças, que são tão diferentes umas das outras, a estudar a mesma coisa, no mesmo livro, na mesma página, na mesma hora. Isso é um absurdo completo. Aliás, estudar é um desperdício de tempo. Quem se lembra depois do que decorou à noite, na véspera de uma prova?”
Dedico essas considerações a meus filhos. Creio que consegui não lhes repassar crenças religiosas ultrapassadas que recebi dos meus pais. Infelizmente nada consegui com relação à gestão das cidades nem tampouco no tocante às grades curriculares das escolas!