Publiquei o comentário abaixo em postagens
relativas ao Padre Júlio Lancellotti:
“Totalmente a favor de dar comida aos pobres, mas Jesus disse: “Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu”. MATEUS 18,3.
ALGUÉM COMENTOU:
“Então vamos parar de falar e agir para que isso
aconteça o que vc pode fazer?”
EU COMENTEI:
Entendi que o internauta se refere “ao que eu
posso fazer” para ajudar as pessoas a se converterem e a se tornarem como
crianças a fim de entrarem no Reino do Céu.
A única coisa que eu posso fazer é o que venho
fazendo há vários anos, ou seja, pregando que o único caminho, a única forma de
entrar no Reino do Céu é seguir os ensinamentos de Jesus Cristo.
Falo dos verdadeiros ensinamentos de Jesus e
não dos ensinamentos distorcidos no Concílio de Niceia realizado em 325.
O primeiro passo é entender que o Deus do
Antigo Testamento não é o Deus de Jesus. O Deus do Antigo Testamento é um Deus
de características humanas, ciumento e vingativo, que premia e castiga — nada a
ver com o Deus-PAI de Jesus que manda “dar a outra face”, “perdoar setenta
vezes sete” e “fazer ao próximo aquilo que gostaria que o próximo lhe fizesse”!
O segundo passo é entender que Jesus morreu
porque discordava totalmente do Deus do Antigo Testamento e dos ensinamentos
que eram pregados pelos religiosos da época — e não para nos salvar.
O terceiro passo é entender que “somos deuses”.
Em João 10,34, lê-se: Jesus disse: “Por acaso, não é na Lei de vocês que está
escrito: ‘Eu disse: vocês são deuses’?”.
Por que Jesus disse que “somos deuses”? Porque,
conforme está em João 1,1-3, fomos criados POR
Deus e criados DE Deus. Isso atesta
também que Jesus não é o ÚNICO filho de Deus. Aliás, o próprio Jesus, reconhece
isso quando disse que as obras que Ele fazia nós também podemos fazer e até
obras maiores (João 14,12).
O quarto passo é entender que os ensinamentos
de Jesus são ensinamentos científicos. Por exemplo, Jesus disse que “o Pai e eu
somos um”, porque sabia — conforme atesta a Física Quântica — que “quando
penetramos na matéria, a natureza não nos mostra quaisquer elementos básicos
isolados, mas apresenta-se como uma teia complicada de relações entre as várias
partes de um todo unificado”. Certamente, esse “todo unificado” é o nosso Deus!
Existem ainda dois aspectos com relação às obras
de CARIDADE.
Um, segundo OSHO, “todas essas religiões que
falam sobre “caridade” estão certamente interessadas em que a humanidade
continue pobre, em que as pessoas continuem necessitadas, em que existam
órfãos, viúvas, idosos abandonados, mendigos. Essas pessoas são necessitadas,
absolutamente necessitadas. Se não fossem, o que aconteceria com esses bons
samaritanos? O que aconteceria com todas essas religiões e seus ensinamentos, e
como as pessoas conquistariam o direito de entrar no reino dos céus? Essas
pessoas pobres e sofredoras têm de ser usadas como uma escada." OSHO. O livro da sua vida: crie o seu próprio
caminho para a liberdade. São Paulo: Cultrix, 2007, p. 54-5.