Era uma forma de mostrar força e poder e inibir qualquer desejo de mudança social. Jesus entra montado em um jumento, animal do serviço, confrontando o poder do Império com o poder do Reino de Deus destinado aos pobres. A postura de Jesus pede uma decisão: ou nos colocamos a serviço do poder que domina ou do poder de Deus, que se faz serviço ao pobre e ao oprimido.
A morte de Jesus será consequência de sua missão profética de anunciar a Boa Nova, denunciar os erros das autoridades e se colocar ao lado dos pobres e excluídos.
Judas é todo aquele que por amor ao dinheiro é capaz de vender o próprio amigo.
Senhor Jesus, ajudai-me a despir-me de minha arrogância e comodismo para descer até aos pés de meus irmãos e irmãs. Fazei-me compreender que preciso cuidar de tantas pessoas machucadas e calejadas pela vida, abrindo novos caminhos, perspectivas de vida para quem as perdeu.
As autoridades de Israel pressionam os romanos que condenam e crucificam Jesus. A condenação do Nazareno se faz duplamente. Pelo poder religioso é considerado blasfemo, herege, desrespeitador da Lei. Pelo poder político é um subversivo e agitador, pois sua mensagem pressupõe mudanças radicais na política, na economia, na sociedade e na religião.
A seleção e os grifos são do Anacleto.
Feliz Páscoa e parabéns para o Padre Paulo Roberto.
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