Muitos seres humanos sentem um desejo ardente de escapar das refreantes limitações dos seus próprios egos, de tomar férias periódicas dos seus miseráveis, pequeninos seres que já lhes são demasiadamente familiares.
Por não saberem como viajar em direção ascendente, da personalidade para a região da superpersonalidade, e como não desejam, mesmo que venham a sabê-lo, preencher as condições éticas, psicológicas e fisiológicas da transcendência própria, naturalmente se voltam para a estrada descendente, a que conduz aos baixos (instintos), partindo da personalidade para as trevas do emocionalismo subhumano e o pânico animalesco.