Está circulando na internet um texto do Arnaldo Jabor sob o título "casar-se de novo". Não sei se foi realmente ele que escreveu o texto, mas acrescentei os comentários abaixo:
Extraí as melhores orientações sobre casamento do livro “O caminho da autotransformação” de Eva Pierrakos (Ed. Cultrix).
No casamento, atuam três forças poderosas: o eros, o sexo e o amor.
Normalmente, as pessoas confundem eros e amor. O amor é um estado permanente da alma, mas o eros é temporário. “Eros ataca com força repentina, muitas vezes pegando a pessoa desprevenida e mesmo encontrando-a sem vontade de passar pela experiência”.
O casamento é um instrumento de desenvolvimento espiritual, e o eros é “uma ponte para o amor”. “Ao encontrar outra alma, você também encontra outra partícula de Deus...”.
O problema é que a chama do eros vai se reduzindo com o tempo e pode se apagar se os cônjuges não construírem uma relação de amor. É o que acontece com a maioria dos casais. Alguns tentam novos eros ou tentam se “apaixonar” através do sexo, esquecendo-se de que, sem eros e sem amor, a força sexual se torna animalesca.
Mas como construir uma relação de amor no casamento?
Somente conhecendo a fundo a alma de nosso cônjuge. E para conhecer a fundo a alma de nosso cônjuge, é necessário, antes de tudo, que conheçamos a fundo a nossa própria alma. Não é à-toa que Sócrates imortalizou o “Conhece-te a ti mesmo”, e Jesus sentenciou: “Quando vocês se conhecerem, então serão conhecidos, e compreenderão que são filhos do Pai vivo. Mas se não se conhecem, então vivem na pobreza e são a pobreza” (Tomé 3).
Com lógica, razão e profundidade, o livro traça um “caminho completo para a transformação pessoal e para a auto-realização espiritual”.
A tarefa não é fácil, mas Jesus nos alertou que, se não nos transformarmos, NUNCA entraremos no Reino de Deus (Mt 18,3). E, certamente, o ingresso no Reino de Deus passa principalmente pelo ingresso no reino daquela alma com quem nos ligamos pela força do eros – afinal ela é uma partícula de Deus!.
Meu amigo vai novamente exclamar: “Chi!... O Anacleto continua viajando!”. Ele tem razão, essa relação entre eros, sexo e amor faz sentido, ou é melhor ler o livro?