26/09/2011

SE FOSSE FÁCIL...

'Precisamos de coragem para sustentar que a civilização ocidental está em declínio fatal, sem capacidade de oferecer uma alternativa para o processo de mundialização; coragem para reconhecer a ilusão das estratégias do Vaticano para resgatar a visibilidade perdida da Igreja e as falácias das igrejas mediáticas que rebaixam a mensagem de Jesus a um sedativo barato para alienar as consciências da realidade dos pobres, num processo vergonhoso de infantilização dos fiéis." Leonardo Boff.

Consta ainda do texto que Pauline Tangiora, anciã da tribo Maori da Nova Zelândia, respondendo a Boff, disse:

"Coragem. Nós precisamos de coragem para nos levantar em favor do direito, onde reina a injustiça. Sem a coragem você não pode galgar nenhuma montanha; sem coragem nunca poderá chegar ao fundo de sua alma. Para enfrentar o sofrimento você precisa de coragem; só com coragem você pode estender a mão ao caído e levantá-lo. Precisamos de coragem para gerar filhos e filhas para este mundo. Para encontrar a coragem necessária precisamos nos ligar ao Criador. É Ele que suscita em nós coragem em favor da justiça."

Disponível em: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5218. Acesso em: 26.09.11.

COMENTÁRIO DO ANACLETO

“Para encontrar a coragem necessária precisamos nos ligar ao Criador.”
Mas como nos ligar ao Criador? A resposta está no Novo Testamento:
Primeiro, “sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu” (Mt 5,48).
Mas para serem perfeitos, é necessário que “não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que é agradável a ele, o que é perfeito (Rm 12,2).
Porque disse Jesus: “Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu” (Mt 18,3).
E, é óbvio, se não entrarmos no Reino do Céu (que está dentro de nós!), nós NUNCA nos ligaremos ao Criador, portanto, continuaremos a viver “em pobreza, e nós mesmos seremos essa pobreza” (Tomé 3).
SEM CORAGEM!