Não seremos julgados por nada; simplesmente colhemos
aquilo que plantamos; trata-se de uma Lei da Existência e não de castigo de
Deus, porque não existe um Deus nos julgando agora e que nos julgará depois da
morte; isso está claro quando Jesus disse “Homem, quem me designou juiz ou
árbitro entre vocês?” e “Nem eu também te condeno”.
Se eu julgar meu filho, tenho que o absolver ou
condenar; qual Pai-Mãe condenaria um filho ao inferno?
Mas, então, por que devemos “manter boas
relações com os pobres” — não somente com os pobres, mas, sim, com todas as
pessoas, ou melhor, com toda a criação, incluindo, portanto, animais e plantas?
Devemos “manter boas relações com os pobres”
não somente porque Jesus disse “Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês
fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram”.
A pergunta é: por que Jesus disse “foi a mim
que o fizeram”?
Porque Jesus sabia que, conforme atesta hoje a
Física Quântica, no universo não existe nada isolado, “quando penetramos na
matéria, a natureza não nos mostra quaisquer elementos básicos isolados, mas
apresenta-se como uma teia complicada de relações entre as várias partes de um
todo unificado” (CAPRA, 1982). Jesus resumiu isso quando disse “o Pai e eu
somos um”! E somos filhos do mesmo Pai-Mãe e, além disso, somos feitos do mesmo
Pai-Mãe, conforme está no Evangelho de João 1,1-3.
A propósito, Jesus sabia também que no universo
não existe nada sólido: tudo é energia-consciência, e foi assim sabendo disso que,
depois de Se iluminar no deserto, Ele conseguia manipular a matéria e fazer os
seus ditos “milagres”.
Se alguém leu até aqui, deve estar pensando, como
certa vez me disse um amigo: “o Anacleto hoje fumou um baseado estragado”.
Não estou criando nada, estou somente
apresentando, grosseiramente, novas interpretações dos ensinamentos de Jesus
com base, principalmente, no livro CARTAS DE CRISTO. Aliás, outro amigo que
também leu o livro me disse: “Anacleto, o negócio é muito sério ou aquela
senhora inglesa que canalizou as CARTAS DE CRISTO está alucinando”.
Em resposta, recordei ao meu amigo o que está
escrito no prefácio do livro:
“Enquanto estas CARTAS estavam sendo escritas,
foi-me dito claramente para permanecer anônima, pois as CARTAS DE CRISTO
deveriam destacar-se por si próprias.
“As pessoas devem decidir por elas mesmas se as
Cartas soam como verdadeiras ou se sentem que são falsas.
“Apenas escrevi o que recebi e gostaria de
tentar levá-las a público para que sejam minuciosamente examinadas e, seja o
que for que acontecer depois disso, ficará apenas entre o leitor das CARTAS e a
Consciência Crística.”
Ah, tinha-me esquecido de um importante motivo
para tratar bem as pessoas, conforme salientou Jesus:
“E eu lhes declaro: Usem o dinheiro injusto para fazer amigos, e assim, quando o dinheiro faltar, os amigos receberão vocês nas moradas eternas.” (Lucas 16,9)..