Padres e pastores não sabem como levar as pessoas para o “céu” — ou não QUEREM ou não podem?
Os ensinamentos e as pregações de padres e
pastores assim como a Bíblia têm inúmeras incoerências. E estão muito distantes
dos verdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo. Tudo não passa de uma peça
teatral!
É um absurdo acreditar em céu e inferno, assim
como no Deus do Antigo Testamento — um Deus de características humanas,
ciumento e vingativo, que premia e castiga.
Certamente, o Deus de Jesus não é o Deus do
Antigo Testamento — Javé é citado 6.889 vezes no Antigo Testamento e nem uma
única vez no Novo Testamento. Por quê?
Ontem numa reunião, perguntei: Deus está também
no inferno? Porque, se Ele não está no inferno, Ele deixa de ser onipresente,
onipotente e onisciente — portanto, deixa de ser Deus!
Na Bíblia diz que somos o templo de Deus e que
Deus habita em nós — perguntei: se eu for para o inferno, Deus deixará de
habitar em mim?
E existe muito mais...
Mas por que as pessoas acreditam em todas essas
narrativas (para usar uma palavra da moda)?
Buda responderia: por ignorância!
Jesus diria: “Perdoe-lhes, porque eles não
sabem o que fazem”.
Eu acrescentaria: por medo de ofender a Deus.
Aqui temos outro absurdo: como o minúsculo Anacleto pode ofender o Criador do
Universo, o Senhor de bilhões de galáxias?
Aliás, outro absurdo é pedir perdão a Deus ou a
Jesus Cristo. Eles são amor INCONDICIONAL, portanto não podem ser ofendidos!
Infelizmente, o “Deus castiga” está
profundamente enterrado em nossa mente inconsciente. Como olhar para cima
quando rezamos, pois, se Deus é onipresente, Ele está acima, abaixo, do lado,
dentro e fora. Hoje me sinto mal quando vejo uma mãe dizer para o filhinho:
“Não faça isso porque Deus castiga”.
Como está no livro CARTAS DE CRISTO: “As igrejas têm estado agonizantes, cristalizadas em rituais e dogmas e seus SACERDOTES E PASTORES NÃO TÊM SIDO CAPAZES DE RESPONDER ÀS NECESSIDADES ESPIRITUAIS que estão em contínua evolução nos ardentes buscadores da Verdade”. Aí, vão fazer caridade, mas apenas caridade não leva ninguém para o “céu”. Jesus foi taxativo: “Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu” (Mateus 18,3).
Ainda nas CARTAS DE CRISTO: “A Religião Cristã, tal como se apresenta neste momento, é simplesmente uma miscelânea de pensamentos confusos provenientes das recordações seletivas dos meus discípulos, das conceituadas pregações de Paulo e de outros escritos antigos”.
O maior de todos os absurdos é acreditar que
Jesus morreu para nos salvar. Salvar de quê? Por que Jesus morreria para nos
livrar dos pecados se Ele sabia que iríamos continuar pecando? E como estão as
almas de milhões de pessoas que viveram e morreram antes da vinda de Jesus?
Um padre escreveu: “A morte de Jesus é consequência
de suas atitudes, decisões e postura frente uma sociedade que usava a religião
e o nome de Deus para encobrir toda forma de discriminação, exclusão, injustiça
e dominação. [...] A morte de Jesus não é o desejo do Pai. Ninguém que ama
desejará a morte do amado”. Muito semelhante ao que está no livro CARTAS DE
CRISTO: “Como os meus ensinamentos estavam em total oposição aos ensinamentos
judaicos de punição e de um Jeová vingativo, fui crucificado. Qualquer outra
explicação para minha crucificação é falsa e totalmente incorreta”.
Enquanto as igrejas não assumirem a
reencarnação como uma realidade, elas vão ficar tergiversando sobre
espiritualidade de forma confusa e prejudicial.
Católicos e evangélicos jamais vão aceitar a reencarnação,
pois reconhecê-la é acabar com inúmeras crenças errôneas, especialmente com o céu
e o inferno — principais instrumentos de coerção dos líderes religiosos.
Pesquisar sobre a reencarnação pode mudar as
crenças religiosas. Um bom começo é tentar explicar — fora da reencarnação — as
passagens que se encontram em Mateus 16,13-14 e 17,10-13.
Desculpem-me pelo desabafo!