31/07/2016

EFEITO "OSCAR NIEMEYER"

Como disse, já pensei (?) em deixar meus filhos trabalharem uns dois anos e depois voltarem a estudar (obviamente, se quisessem)!

Mas fui logo massacrado: “Você ficou maluco! Já não basta essa sua utopia de PLANO DIRETOR que me persegue há 10 anos”?


Há muitos anos, quando era instrutor, fiz sugestão semelhante ao Departamento de Treinamento do Banco do Brasil. Agora, estou pensando em sugerir algo parecido ao MEC!

Quando concluírem o Ensino Médio, os jovens deveriam trabalhar por dois anos como pré-requisito para ingressarem num curso superior.

Obviamente, se o ESTATUTO DA CIDADE foi jogado no lixo, minha sugestão seria completamente ignorada – e talvez até eu fosse novamente processado por danos morais –, porque os jovens iriam descobrir, por exemplo, como disse o Dr. José Ângelo Gaiarsa:

“O que restou em você depois de quinze anos de perda de tempo, sentado em uma cadeira, fazendo sabe-se lá o quê? Quinze anos de tortura e tédio, cujo conteúdo poderia ser aprendido em um ano, se alguém estivesse interessado nesse sentido.”

Ou, como escreveu Peter Drucker:
“As escolas, sua estrutura, seu papel, seus objetivos e, acima de tudo, o que elas ensinam tornar-se-ão, cada vez mais, uma preocupação importante. O que conseguimos em troca de todos os anos que passamos nas escolas? (...) A maior fraqueza das escolas de hoje, que deve afetar os estudantes, é a camisa-de-força verbal (...) Mas o resultado é uma escola que, em lugar de formar, deforma. É uma escola de tédio, de falta de estímulo, de falta de realização e de satisfação. Não me surpreende o fato de os jovens fazerem tumultos. Surpreende-me sua paciência, considerando-se quão enfastiada está a maioria deles na escola, quase que constantemente.”

Ou, pior ainda, que a “educação atual produz zumbis”, conforme escreveu o psiquiatra chileno Claudio Naranjo (link abaixo):