Um amigo perguntou-me:
"Será que surtirá efeito? Estou duvidando, inclusive do Ministério Público. Que achas"? (O amigo se refere à denúncia sobre o Orçamento Anual de 2011 (para ver, clique aqui)
Eu lhe respondi:
Vamos aguardar uns dias.
(I) Se não der os resultados esperados, submeteremos o assunto à Procuradoria do Estado e ao Tribunal de Contas do Estado - TCE.
(II) Se não der os resultados esperados, iremos ao Procurador Geral da República e ao Tribunal de Contas da União - TCU.
(III) Se não der os resultados esperados, a Associação dos Amigos de Muriaé - AAMUR já terá sido criada e, portanto, entraremos com uma Ação Civil Pública.
(IV) Se não der os resultados esperados, esperamos que parcela da população já se tenha mobilizado para a importância da gestão dos negócios públicos em nossas vidas. Uma parcela da população composta especialmente:
a) pelas pessoas menos favorecidas, ou seja, pelos pobres e pelos humildes que não têm condições de defender os seus direitos;
b) por servidores públicos honestos responsáveis e tementes a Deus que existem em todos os órgãos públicos, conforme tive a satisfação de comprovar pessoalmente quando trabalhei no DEMSUR;
c) por religiosos, padres e pastores, que já se encontram apoiando o Movimento O RIO NOSSO DE CADA DIA; e, finalmente,
d) por aquelas pessoas que descobriram que, SOB DETERMINADAS CONDIÇÕES, A VIDA NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Isso me foi dito num botequim, em 1966, em Itaberaba (BA). Aproximadamente, 40 anos mais tarde, li nos livros de Viktor E. Frankl, médico, psicólogo e criador da Logoterapia, sobre o significado da vida. Por falta de significado para viver, milhões morreram no campo de concentração de Auschwitz, na Alemanha; e por ter um motivo para viver, milhares sobreviveram, inclusive o próprio Viktor Frankl que lá estivera preso. Sem um significado para a vida, morre-se de tédio, de álcool, de drogas, de fofocas, de rezar, de antidepressivos e de outros remédios tomados em razão de doenças criadas pela própria falta de significado. Mas a opção é de cada um, e cada um dá à sua vida o significado que deseja, de acordo naturalmente com as suas crenças e os seus valores.
E, assim, faça valer o parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal:
"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".