Paramahansa Yogananda — guru de Steve Jobs
(inventor do iPhone) e de George Harrison (Beatles) — disse: “Eu nunca havia
imaginado quão profundos são os ensinamentos de Jesus”!
As pessoas — especialmente os jovens — que
não acreditam ou não entendem (porque nunca pesquisaram) a profundidade dos
ensinamentos de Jesus deveriam refletir sobre o que atesta a Física Quântica (CAPRA, 1982):
“Quando penetramos na matéria, a natureza não nos mostra quaisquer elementos básicos isolados, mas apresenta-se como uma teia complicada de relações entre as várias partes de um TODO UNIFICADO”.
Será que o TODO UNIFICADO da Física Quântica
é o Deus, o Pai a que Jesus se refere?
Quem compreende os verdadeiros ensinamentos
de Jesus não precisa de lições de civismo, ética, moral e disciplina — e até
mesmo do Deus de características humanas, ciumento e vingativo, que premia e
castiga — o Deus do Antigo Testamento que não é o Deus-PAI de Jesus!
Civismo, ética, moral, disciplina — tudo está
no “amar ao próximo”. Quem “ama ao próximo” não rouba, não mata, não adultera, não
agride professores, não fura fila, não procura levar vantagem em tudo, não
mente, não fofoca... Aliás, com relação a mentiras e fofocas, Jesus foi
taxativo (Mateus 12,36-37):
“Eu digo a vocês: no dia do julgamento, todos devem prestar contas de cada palavra inútil que tiverem falado. Porque você será justificado por suas próprias palavras, e será condenado por suas próprias palavras.”
(Já sugeri afixar um cartaz com essas
palavras nas portas das igrejas e das escolas ou até mesmo nas portas das
casas!)
Mas como ensinar a verdadeira ESPIRITUALIDADE
para nossos filhos se nada sabemos de uma verdadeira ESPIRITUALIDADE?
Raras pessoas estão buscando uma verdadeira
ESPIRITUALIDADE.
A grande maioria prefere acreditar que existe
um “Deus no controle”, mas que deixa seus filhos morrendo em guerras e outras
desgraças. Preferem acreditar que Deus premia e castiga; que vai ajudar o filho
a passar no ENEM; fazer seu time de futebol vencer.
Existem inúmeras barreiras. Talvez a mais
resistente seja o medo de ofender a Deus. Outra seria a preguiça e o comodismo.
Para entender os verdadeiros ensinamentos de Jesus é imprescindível ter mente
aberta, honestidade e enorme disposição para pesquisar fundo além dos
ensinamentos distorcidos da Bíblia e outros livros sagrados.
Há pessoas que acreditam que sofrer aqui na
Terra garante a entrada no paraíso celestial, mas Jesus foi taxativo (Mateus
18,3):
“Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu”.
Como se vê, apenas sofrer, rezar, fazer
caridade, frequentar igreja e show gospel não é o suficiente para ingressar no
céu (que, aliás, não é um local geográfico: é um estado da mente!). É preciso mudar,
pois, como sempre, Jesus foi taxativo (Mateus 5,48):
“Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu”.
Milhares de jovens se encontram perdidos. Não
sabem o que fazer de suas vidas. Já estão dependentes de bebidas, drogas,
antidepressivos. Lições de civismo, ética e disciplina não vão resolver os seus
problemas íntimos — vão amenizar, provisoriamente, os problemas dos pais.
Pais e professores não têm competência para
educar os filhos. Eles não têm culpa, pois estão lutando pela sobrevivência da
família num mundo estupidamente competitivo, enquanto os filhos dispõem de todo
tempo e energia para pesquisar num mundo virtual que nos parece ficção
científica.
Principalmente no que se refere à
ESPIRITUALIDADE, pais e professores repassam para filhos e alunos o que
receberam de seus pais. Ainda jovem, quando comecei a questionar sobre
religião, meu pai me disse: “Sou católico porque meu pai me ensinou; se eu
estiver na religião errada, a culpa é dele”. Meu pai estava errado, mas é a alternativa
cômoda usualmente adotada pela maioria dos pais.
Jesus enfrentou esse problema quando disse
para sua mãe que não concordava com os ensinamentos de um Javé ciumento e
vingativo. Hoje, fico pensando, se Jesus, por comodismo ou para ficar bem com
sua mãe, tivesse concordado com o Deus do Antigo Testamento, talvez ainda
estivéssemos sacrificando animais para pagar por nossos “pecados”!
Falei demais!
Aos jovens que estiverem perdidos e extravasando
seus “instintos inferiores” contra pais, professores, colegas ou contra si mesmos anestesiando-se com drogas e bebidas— se tiverem mente aberta, coragem, honestidade
e, principalmente, se já estiverem conseguindo interpretar textos — sugiro a leitura
do livro CARTAS DE CRISTO onde se lê:
“Nos países ‘desenvolvidos’, os consultórios psiquiátricos estão cheios de pessoas e crianças infelizes que dizem não saber realmente quem são, ou qual é seu propósito na vida. Fazem esta pergunta aos ’especialistas’, que também não sabem a resposta”.