08/06/2025

IDOSO, ASILO E REENCARNAÇÃO

Para quem acredita na reencarnação, é uma situação desafiadora.

Regra geral, existe todo um planejamento quando vamos reencarnar. É firmado um acordo entre pais e filhos — tudo voltado para o desenvolvimento espiritual de todos. Ainda bem que meus filhos nunca disseram: “Eu não pedi para nascer”!

Nosso aprendizado aqui na Terra tem uma duração programada.

Vamos supor que eu e minha mãe tenhamos combinado vivermos juntos para um aprendizado recíproco. Isso significa que a programação de nosso “curso” deve durar “até que a morte nos separe”.

Se minha mãe vai para um asilo, mesmo que tudo seja acordado entre nós, estaremos interrompendo o nosso aprendizado — talvez na sua fase mais importante, porque é na velhice que as provas se tornam mais desafiadoras.

Acreditar na reencarnação complica a vida da gente. É mais cômodo acreditar que — com todos os nossos defeitos — vamos para o céu simplesmente frequentando a igreja semanalmente e fazendo pequenas caridades.

Mas Jesus foi taxativo:

“Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu” (Mateus 18,3).

“Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu” (Mateus 5,48).

A pergunta é: é possível se tornar perfeito como Deus somente numa vida de 70 ou 80 anos?

Os católicos podem dizer: “você vai se tornar perfeito no purgatório. Não é o que Jesus recomendou, conforme está em Mateus 5,23-24: “Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois, volte para apresentar a oferta”.

Aqui a pergunta é: como vou fazer as pazes com minha mãe se um de nós não for para o purgatório?