“Se a sua mão é ocasião de escândalo para você, corte-a. É melhor você entrar para a vida sem uma das mãos, do que ter as duas mãos e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga.”
Temos de pesquisar.
A palavra inferno aparece 16 (dezesseis) vezes
na Bíblia. Aparece 15 (quinze) vezes no Novo Testamento.
Por que ela aparece somente uma vez no Antigo
Testamento do Deus que premia e castiga?
Será porque o Deus-PAI de Jesus não castiga,
diferentemente do Deus de características humanas do Antigo Testamento,
egoísta, ciumento e vingativo, que premia e castiga — portanto, não precisava
ameaçar ninguém com o fogo eterno do inferno?
Feita essa introdução, vamos à Bíblia.
A palavra INFERNO está mencionada somente nos
Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Por que não está mencionada no Evangelho
de João?
Tenho duas explicações.
Primeira, porque o Evangelho de João é o que
mais se aproxima dos verdadeiros ensinamentos de Jesus, ou seja, de uma
verdadeira espiritualidade.
Segunda, no Evangelho de João, lê-se:
“Você ficou curado. Não peque de novo, para que
não lhe aconteça alguma coisa pior.” João 5,14.
“Pode ir, e não peque mais.” João 8,11.
POR QUE JESUS NÃO DISSE: “NÃO PEQUE DE NOVO,
PARA QUE VOCÊ NÃO VÁ PARA O INFERNO”?
Simplesmente, porque Jesus sabia que NÃO EXISTE
INFERNO!
Nada vou falar sobre o vídeo de Frei Gilson. O
que falar de um comentário que sugere MORTIFICAR o corpo que é o templo de Deus,
conforme está em 1COR 3,16: “Vocês não sabem que são templo de Deus e que o
Espírito de Deus habita em vocês?”.
É melhor eu passar a palavra para Cristo. No livro CARTAS DE CRISTO, lê-se:
“Tantos mitos têm surgido a respeito de minha
pessoa terrena e minha CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL, que já é tempo de livrar-se
deles tão completamente quanto possível, uma vez que estão impedindo as pessoas
de evoluir espiritualmente. Você, que foi doutrinado com ensinamentos
religiosos, deve tentar compreender que meus discípulos evangelistas, ao
relatarem minha vida, descreveram somente aquilo de que se lembravam
pessoalmente e que apoiava plenamente seus relatos de minhas atividades “sobrenaturais”.
Eles também incluíram muitas coisas que outros disseram sobre mim durante os cerca
de trinta anos que se seguiram a minha morte. Depois de tamanho lapso de tempo
e do inevitável embelezamento da verdade — como é possível que tenham escrito
uma “biografia” fidedigna a meu respeito e de tudo o que realmente aconteceu...
ou explicar corretamente minhas percepções espirituais verdadeiras, as quais
deram origem às minhas palavras e meus “milagres”?”
(...)
“Meus discípulos e Paulo construíram seu
próprio edifício de “crenças sagradas” com aquilo que queriam preservar de
minha vida e ensinamentos. Eles ensinaram e consolidaram somente o que
consideravam valioso para as pessoas – Judeus e gentios do mesmo modo – os
daquele tempo e do futuro. Consequentemente, filtraram o que podiam usar e
“deixaram de fora” a maior parte do que eu chamava os “Segredos do Reino de
Deus”, pois eles nunca os compreenderam. Tampouco os acharam desejáveis na
criação de uma nova percepção do “Divino” – o “Pai”.”
(...)
“Um discípulo de coração valente, Estêvão,
tinha menos medo de falar de meus verdadeiros ensinamentos, ainda que estes
também tivessem sido modificados, mas foi apedrejado até a morte. Você deve
compreender que a vida de meus discípulos era precária e que não é de se
estranhar que mascarassem os meus ensinamentos com pensamentos tradicionais,
para torná-los mais aceitáveis ao povo.
“Haverá disputas ferozes quando digo que o
“Cristianismo” apresenta o registro de apenas algumas de minhas afirmações e
curas que não entram em grande conflito com o ensinamento judaico. É uma
religião criada por meus primeiros discípulos e Paulo, depois de sua iniciação
na Antioquia, para manter os Judeus unidos tanto quanto possível, e trazer os
gentios convertidos ao rebanho. Assim, a conveniência se converteu em uma
faceta do pensamento Cristão.” (1)
Algo atual e muito importante se depreende das
palavras de Cristo: LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
Hoje, dois mil anos depois, fui processado,
condenado, caluniado e difamado, devido a um comentário publicado por um
internauta ANÔNIMO no blog da Associação dos Amigos de Muriaé (2). Naquele
tempo, certamente, eu teria sido pendurado numa cruz — estamos evoluindo graças
a Jesus que revogou os ensinamentos do Deus que premia e castiga do Antigo
Testamento!