Um internauta comentou:
“Eu tbm já apanhei muito, no
primário. E eu acho que, por causa disso, eu não queria ir para a escola. Eu
sempre passava mal. Péssimas recordações.”
Cada filho e, portanto, casa
pessoa é um mundo particular. Cada um deve ser tratado de acordo com suas
respectivas individualidades. Não vou falar das diferenças existentes entre
homem e mulher (mas, subliminarmente já estou falando, né Consuelo?). Os pais
dos dependentes químicos internados na EL Shaday (*) sempre alegavam: “Tenho
outros filhos e sempre tratei TODOS da mesma maneira”. Meu pai também falava e
agia assim: eu e meu irmão (saudades, Nem!) sempre apanhávamos juntos, independentemente
de quem tivesse feito a “arte”. Eu sempre assustava os pais dos internos – e os
próprios internos – quando lhes respondia: “O erro está exatamente em tratar os
filhos da mesma maneira”. Mas por que os pais tratam os filhos da mesma forma? Sei
que os pais vão me crucificar, mas é por falta de tempo, comodismo ou preguiça?
Talvez, atualmente, seja também por incompetência! É fácil e cômodo “passar a
régua” autoritariamente valendo-se do “poder econômico” (né, Carla?). A
realidade é que cada filho necessita de tratamento personalizado! Dialogar com
filhos, democraticamente, não é tarefa fácil. Muitos têm mais conhecimento do
que os pais; além disso, temos o Dr. Google. Se pesquisarmos a palavra “Jesus”,
vamos obter 1.740.000.000 respostas (testei agora!) – portanto, cuidado com o
que vai responder quando o seu filho lhe perguntar "QUEM FOI JESUS?"
-- dependendo da resposta, sua credibilidade pode ir para o espaço e NUNCA mais
ser recuperada!
Desculpem-me, falo demais!