02/03/2019

RECORDAÇÕES II

(Postado no Facebook)
Um internauta comentou:
“Eu tbm já apanhei muito, no primário. E eu acho que, por causa disso, eu não queria ir para a escola. Eu sempre passava mal. Péssimas recordações.”

Cada filho e, portanto, casa pessoa é um mundo particular. Cada um deve ser tratado de acordo com suas respectivas individualidades. Não vou falar das diferenças existentes entre homem e mulher (mas, subliminarmente já estou falando, né Consuelo?). Os pais dos dependentes químicos internados na EL Shaday (*) sempre alegavam: “Tenho outros filhos e sempre tratei TODOS da mesma maneira”. Meu pai também falava e agia assim: eu e meu irmão (saudades, Nem!) sempre apanhávamos juntos, independentemente de quem tivesse feito a “arte”. Eu sempre assustava os pais dos internos – e os próprios internos – quando lhes respondia: “O erro está exatamente em tratar os filhos da mesma maneira”. Mas por que os pais tratam os filhos da mesma forma? Sei que os pais vão me crucificar, mas é por falta de tempo, comodismo ou preguiça? Talvez, atualmente, seja também por incompetência! É fácil e cômodo “passar a régua” autoritariamente valendo-se do “poder econômico” (né, Carla?). A realidade é que cada filho necessita de tratamento personalizado! Dialogar com filhos, democraticamente, não é tarefa fácil. Muitos têm mais conhecimento do que os pais; além disso, temos o Dr. Google. Se pesquisarmos a palavra “Jesus”, vamos obter 1.740.000.000 respostas (testei agora!) – portanto, cuidado com o que vai responder quando o seu filho lhe perguntar "QUEM FOI JESUS?" -- dependendo da resposta, sua credibilidade pode ir para o espaço e NUNCA mais ser recuperada!
Desculpem-me, falo demais!