“Eleger um prefeito para
administrar uma cidade sem lhe dar um PLANO DIRETOR é o mesmo que entregar um
transatlântico para um comandante sem lhe dar o mapa de navegação.”
No primeiro semestre do
curso de Administração, aprendi que as funções administrativas são (nesta
ordem): planejamento, organização, direção e controle.
Os debates fazem parte da
seleção de pessoal que, por sua vez, faz parte da função DIREÇÃO.
O PLANEJAMENTO tem que vir
antes da seleção de pessoal (DIREÇÃO). É simplesmente uma questão de lógica: eu
não posso selecionar (ELEGER) ninguém, se eu não sei o que vou fazer, e “o que
fazer” é o objetivo (numericamente quantificado) que deve constar do
PLANEJAMENTO – em nosso caso, trata-se do PLANO DIRETOR previsto na Lei nº
10.257/2001, denominada ESTATUTO DA CIDADE.
O PLANO DIRETOR é
obrigatório para as cidades com mais de vinte mil habitantes e deve ser
elaborado, executado e fiscalizado com ampla participação da população e de
associações representativas dos vários segmentos da comunidade (Associações de
Moradores de Bairro, Sindicatos, OAB, CREA, CDL, ACIM, Lojas Maçônicas, Lions,
Pastorais etc.).
REALIZAR debates sem um
PLANO DIRETOR é colocar o carro na frente dos bois! Por que não debatemos o
PLANO DIRETOR?