Wilhelm Reich perguntou:
“Por que Jesus foi aplaudido quando entrou em
Jerusalém, mas foi abandonado quando carregava a cruz para ser crucificado”?
Minhas perguntas são mais simples. Por
exemplo, por que, na reunião da Câmara Municipal de terça-feira (28/06), se
discutiu tanto a redução de salários, mas nada se falou da LEI DE DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS – LDO 2017 que trata de metas e prioridades de um orçamento de R$
339 milhões que - em 2017 e, portanto, sob um novo governo! - impactará a vida
de mais de 100 mil pessoas nas áreas de saúde, educação, emprego e renda,
moradia, saneamento, infraestrutura, meio ambiente, mobilidade urbana,
segurança, esporte, cultura e lazer?
Ou por que se fala e critica tudo o que se
refere à administração da cidade, mas nada se fala sobre a REVISÃO DO PLANO
DIRETOR que é a base da administração municipal ?
Wilhelm Reich respondeu:
“Almas vazias nunca bebem grandes pensamentos
para mudar o mundo para melhor. Só bebem esses pensamentos para encherem suas
almas vazias. Nada se fará contra a miséria. (...) Nunca apontarão o dedo para
a peste que devasta a terra e suas próprias vidas. Acusam o tirano, mas não o
povo que torna o tirano poderoso. Acusam os legisladores, mas não o povo que,
instalado em seu eterno imobilismo, torna possíveis as más leis. Condenarão a
usura, mas nada farão para acabar com ela. Por que se aborrecer? Aplaudirão
Cristo por atacar os mercadores, mas eles mesmos passaram por suas portas e
nunca disseram uma palavra.”
REICH, Wilhelm Reich. O assassinato de
Cristo. Volume um de A peste emocional da humanidade. 5ª Ed. São Paulo. Martins
Fontes, 1999, p. 110-1.