Penso
que existem dois tipos de paz.
Uma
é a paz entre as pessoas. Conforme Texto-Base da CFE 2010, esta “paz é ilusória
quando o interesse econômico sacrifica pessoas, cria desigualdades inaceitáveis
e acaba sendo um ídolo que governa a vida da sociedade”.
A
outra paz é estar em paz consigo mesmo, a verdadeira felicidade, o “Reino de
Deus”.
Os
dois tipos são interdependentes, ou seja, em termos ideais, uma não existe sem
a outra: a paz de cada um depende da paz de todos e vice-versa (*).
Assim
sendo, na prática, creio que a solução é conciliar a lei dos homens (Estatuto
da Cidade) com a Lei de Deus (Novo Testamento).
Aliás,
este foi o sonho que – com a participação de católicos e evangélicos - sonhamos
na AAMUR quando da realização da CFE 2010 cujo tema/lema era: “Economia e Vida:
Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24)”.