O texto "Amor e máquinas" de Marcelo Gleiser trata do filme “Her” de
Spike Jonze, e está disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/05/1455792-amor-e-maquinas.shtml.
“O filme é uma reflexão
sobre a interface entre o humano e a máquina”, diz Gleiser. Entretanto, para quem acredita que o
ser humano não se restringe à matéria, pode haver outra reflexão.
De acordo com doutrinas esotéricas, nós possuímos sete corpos que, regra
geral, são: físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. E existem
sete dimensões ou planos: divino, monádico, átmico,
búdico, mental, astral e físico.
Nossa evolução ocorre do plano físico (quando morremos perdemos o corpo físico) para o plano astral (quando morremos perdemos o corpo astral) e, depois, para o plano mental e, assim, sucessivamente.
As pessoas iluminadas (Buda, Cristo, etc.) podem
interagir nos diversos planos (físico, astral, mental, etc.). Theodore deve ser
um ser iluminado e, portanto, pode interagir com Samanta que habita o plano
mental (“Seu maior dilema? Não ter um corpo. Samanta é uma mente sem corpo...”,
pois vive no plano mental!).
Na parte final, o autor diz que “nos tornamos
apenas dados de um passado em que a vida era biológica”. Efetivamente, quando
estivermos habitando o plano mental, somente nos restarão os registros de nossa
vida biológica.
Mas o amor perpassa todos os corpos e em todos os
planos!