Por
falar e escrever sobre o Estatuto da Cidade fui processado; agora vou ser excomungado!
Quando
participei do Primeiro Encontro de Casais de Segunda União, disse que não
acreditava que Jesus tinha morrido para nos salvar. Quase me crucificaram!
Tempos
depois, o Padre Paulo Roberto (Matriz São Paulo) escreveu:
A morte de Jesus é consequência de suas atitudes, decisões e postura frente uma sociedade que usava a religião e o nome de Deus para encobrir toda forma de discriminação, exclusão, injustiça e dominação. [...] A morte de Jesus não é o desejo do Pai. Ninguém que ama desejará a morte do amado.
Agora
estou lendo no Osho[1]:
Para a mente ocidental, não há sucessão de vidas, não há renascimento, não há reencarnação, e por isso eles não fazem uma análise muito profunda da crucificação.Eles têm um mito de que Jesus sofreu por nós, e o seu sofrimento foi uma salvação para nós. Mas isso é absurdo; e não corresponde à verdade dos fatos, porque, se o sofrimento de Jesus tornou-se uma salvação para nós, então por que a humanidade continua sofrendo? Está sofrendo mais do que nunca. (...) A crucificação de Jesus foi todo o seu sofrimento acumulado através de seus próprios karmas. (...) Ele não sofreu por ninguém mais – ninguém pode sofrer por outra pessoa. Ele sofreu por si mesmo, por seus karmas passados. Ninguém pode tornar você livre, porque você está na escravidão devido aos seus karmas...