Segundo
Krishnamurti, vivemos uma crise de caráter (ética e moral) excepcional, e, para
enfrentá-la, faz-se necessária uma revolução no pensar. Uma revolução que “não
pode realizar-se por meio de outra pessoa, de um livro ou de uma organização”.
“Uma
revolução que tem de vir através de nós – cada um de nós. Só então poderemos
criar uma nova sociedade, uma nova estrutura, longe de todo este horror, longe
destas forças extraordinariamente destrutivas, que se estão acumulando,
empilhando. E essa transformação se realizará quando vós, como indivíduo,
começardes a conhecer-vos em cada pensamento, cada ação e cada sentimento.”
Osho
disse:
“Religião (Natal) não é ritual, não é algo que você
faz. Ela é algo em que você se transforma. Por isso há sempre a possibilidade
de existir uma falsa religião em algum lugar na sociedade.
“Uma religião falsa é quando a transformação
interior foi substituída pelo ritual externo. Então você continua fazendo
coisas e elas se tornam um hábito enraizado em você, mas nada é alcançado.
“As pessoas vão à igreja ou ao templo, repetem as
mesmas orações outra e outra vez, e nada lhes acontece. Em algum lugar do
caminho elas perderam a verdadeira moeda — e substituíram-na por uma falsa.
“Lembre-se disto: a
religião real e autêntica se refere ao ser, não ao fazer. Ela nada tem a ver
com sua vida exterior, mas com o seu centro.
“Naturalmente, quando o centro muda, a periferia o
acompanha, sua vida externa também muda. Mas o inverso não é verdadeiro: você
pode mudar a periferia, e o centro não mudará. E você viverá uma vida de
hipócrita, de hipocrisia.
“Você terá uma periferia diferente do centro, não
só diferente, mas também exatamente oposta, contrária. E você será dividido em
dois.”
FONTE: Palavras de Osho. Disponível em: www.palavrasdeosho.com
FONTE: Palavras de Osho. Disponível em: www.palavrasdeosho.com