Na foto
ao lado, parece que a primeira-dama do país mais rico do mundo está pouco a
vontade ou enciumada.
Recordo-me
de outra cena acontecida há várias décadas. Eu e minha tia estávamos na sala, e
uma sobrinha brincava ao nosso lado. De repente, algo aconteceu, e minha
sobrinha fez uma cara semelhante à de Michelle Obama.
Tentamos
contornar a situação, mas não conseguimos. Minha tia foi se chateando e também
acabou se fechando em copas. Estava eu em frente de duas pessoas emburradas: o
detalhe é que minha sobrinha devia ter 5 anos, e a minha tia, 95!
Por que
estou falando disso? Para mostrar que a riqueza, o poder e a idade, por si sós,
não modificam as pessoas em sua essência.
Mas,
então, o que modifica as pessoas em sua essência?
Meu
guru, Aldous Huxley, diz que “para a transformação da personalidade radical e
permanente, somente um método efetivo foi descoberto – o místico”. Esclarece,
ainda, que “todos os seres humanos são chamados à iluminação”, mas acrescenta
que o trabalho demanda um “grau de auto-abnegação tão aterrorizante para o ser
humano pecador comum que poucos homens e mulheres estariam preparados, até
mesmo para tentar”.
Uma
coisa é certa no que se refere a mudanças em nossa essência: podemos adiar,
adiar e adiar. Ou reencarnar, reencarnar e reencarnar, como acreditam os
espíritas. Mas, algum dia, vamos ter que mudar, pois, nosso irmão – que aniversaria
neste mês -- foi taxativo (Mateus 18,3): “(...) Se vocês não se converterem, e
não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu”, ou seja, seremos autenticamente felizes!
Atenção!
Em outras palavras, isso quer dizer que não basta somente rezar e fazer
pequenas caridades. Aliás, Tolstói reconheceu isso no livro “Leon Tolstói por
ele mesmo”, escrito depois de sua morte e, portanto, com conhecimento do plano
astral que ele, em vida, não acreditava que existisse!
O autor
da foto que fez sucesso no mundo ainda escreveu: “Confesso também
que me deixa um pouco triste o fato de estarmos tão obcecados por trivialidades
rotineiras, em vez de coisas de real importância”.
“Mandou bem”, Roberto
Schmidt, não somente pela foto, mas, principalmente, pelo comentário. Parabéns!