09/01/2013

O QUE ME LEVOU À ÁREA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL

O que me levou à área de desenvolvimento pessoal, especialmente ao estudo do comportamento humano?

Fui instrutor do Banco do Brasil por treze anos, e, nesse período, comprovei que -- à exceção dos cursos essencialmente técnicos -- os treinamentos destinados a mudar comportamento não apresentavam os resultados esperados.

E a maioria deles até hoje não apresenta! Como dizia um colega: "Você pode ensinar como atender o telefone, mas não pode obrigar alguém a estender a mão e tirar o fone do gancho". É a velha história de sempre: "Pode-se levar o cavalo à fonte, mas não se pode obrigá-lo a beber a água".

Em julho de 1994, descobri a Programação Neurolinguística - PNL, uma tecnologia de comunicação e desenvolvimento pessoal que me parecia ser a solução para o problema. Estava em Brasília, entrei numa livraria e folheei o livro "O poder sem limites", de Anthony Robbins. Constava do prefácio que, em algumas horas, Robbins conseguia que centenas de pessoas atravessassem descalças um canteiro de brasas, sem queimar os pés. Realmente, isso fazia a diferença em mudança comportamental!

A PNL é, sem dúvida, uma excelente tecnologia de comunicação e desenvolvimento pessoal. Infelizmente, algumas pessoas distorceram a essência dos princípios da verdadeira PNL. Hoje, sob vários aspectos, divido minha vida em "antes" e "depois" da PNL. Mas ao aprofundar-me no estudo da PNL, veriquei que o desafio de mudança permanecia. A diferença é que eu havia descoberto um poderoso ferramental de mudança, mas o problema de utilizá-lo ou não se mantinha. De que me adianta uma excelente ferramenta se eu não me disponho a usá-la? O problema era motivacional. A própria PNL nos ensina como nos motivar, mas é necessário que a pessoa aplique os seus recursos.

Como motivar uma pessoa? Ou melhor, ainda, como me motivar para fazer algo? Como fazer com que o funcionário atenda o telefone no primeiro toque ou atenda o cliente com presteza e cordialidade? Como alguém se motiva para aprender algo novo? Por que algumas pessoas estão sempre interessadas em tudo e inúmeras outras nunca estão interessadas em nada?

Pesquisei, mas não encontrei a chave do problema na literatura especializada. Alguns sugerem a tradicional recompensa (dinheiro, prêmios, etc.); outros dizem que a motivação deve ser interna, mas não ensinam como se motivar internamente. Abraham Maslow me foi de grande valia com a sua "hierarquia das necessidades". Realmente, não adianta tentar motivar alguém para a autorrealização, se este alguém está com fome, frio ou sede.

Continuei meus questionamentos e as minhas pesquisas. Hoje, trabalho com a hipótese de que o ser humano, em essência, é espírito. Ou seja, um espírito encarnado, que busca sua evolução por meio de um corpo e de uma mente. Uma mente estruturada ao longo de milênios, e um corpo ainda mais antigo. Desse modo, entendo que o desenvolvimento pessoal deve abordar corpo, mente e espírito.

A Bíblia traz três passagens significativas sobre desenvolvimento pessoal:
• Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu. (Mt 5,48)
• Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu. (Mt 18,3)
• Não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que é agradável a ele, o que é perfeito". (Rm 12,2)

No livro Huxley e Deus: ensaios, meu guru, Aldoux Huxley (1894-1963) afirma que para uma mudança profunda e definitiva existe somente um método que produz resultados efetivos, ou seja, o místico! Mas esclarece que se exige tanta abnegação que poucos são os mortais que estão preparados para tentar a transformação. Conforme se observa, desenvolvimento pessoal é um projeto de vida que exige muito mais do que palestras isoladas e treinamentos esporádicos.




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