Fora
da ciência, para vários estudiosos, o ser humano é composto de um ego
(personalidade) e de uma Essência (Alma, Espírito, Atma, Divindade, etc.).
Nós
não nascemos com um ego; nós construímos o ego ao longo da vida. Daí, surge a
pergunta: quem se deprime? O ego ou a Essência?
A
resposta parece óbvia: é o ego! E faz sentido, porque as crianças, regra geral,
não se deprimem, porque elas ainda não têm um ego (pelo menos um ego forte)
para se deprimir.
Se
é o ego que se deprime, e o ego foi construído pela própria pessoa ao longo da
vida, é a própria pessoa que construiu sua depressão. Isso quer dizer que se a
pessoa construiu sua própria depressão, ela pode desconstruí-la.
Primeiro,
a pessoa deve se conscientizar de que é o ego que se encontra deprimido. Melhor
ainda, desassocie-se da depressão. A propósito, nos dias atuais, não é difícil
entender por que existem tantos egos (orgulhos e vaidades) deprimidos.
Se
digo “meu corpo”, é porque eu não sou o meu corpo! Se posso observar meus
pensamentos e minhas emoções, é porque eu não sou os meus pensamentos e as
minhas emoções! Conclusão: eu não sou a depressão e, portanto, posso observar a
depressão e agir sobre ela!
Criar
o hábito de observar[1] a fisiologia, os pensamentos e as emoções é um bom
começo. Depois, como ninguém fica deprimido 24 horas por dia, tentar descobrir
a fisiologia, os pensamentos e as emoções que podem estar contribuindo para
criar o estado de depressão. Paralelamente, rezar (meditar), a fim de entrar em
contato com a Essência, pois esta é uma centelha da Mente Universal que nunca
se deprime. Assim, ao fortalecer a Essência, diminui-se o ego e,
consequentemente, se enfraquece a depressão a ele associada.
(Sobre
ego e Essência, sugiro a leitura do livro “O despertar de uma nova consciência”
(imagem acima) de Eckhart Tolle)