Tomara que eu esteja completamente errado!
Acho que vamos ser cobrados —aliás, já estamos
sendo! — por não debatermos fortemente a Bíblia e, principalmente, os
ensinamentos de Jesus Cristo (Novo Testamento). Debatermos de forma adulta,
racional e lógica!
Quando alguém me fala do Deus do Antigo
Testamento — um Deus ciumento e vingativo que premia e castiga — e eu não lhe
digo que esse Deus não existe, estou me omitindo.
Colocaram em nossas cabeças que política e
religião não se discutem. Por essa razão a “indústria das igrejas” prospera.
“Eles” nos fizeram acreditar também que
religião é coisa de especialistas. Que a Bíblia é complicada. Que as parábolas
podem ter diferentes interpretações. Mas não nos falaram de várias passagens
onde Jesus é claramente taxativo, por exemplo: “Eu lhes garanto: se vocês não
se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino
do Céu” — isso quer dizer que não basta rezar, ir aos cultos aos domingos,
gritar aleluia em show gospel ou fazer caridade!
Precisamos tirar da cabeça das pessoas que existem
céu e inferno. Se existisse inferno, Deus tinha que estar com as pessoas no
inferno, pois Deus habita nas pessoas (Romanos 8,9 e 1COR 3,16). E, se Deus não
estivesse no inferno, deixaria de ser onipresente, onipotente e onisciente — ou
seja, deixaria de ser Deus!
Papa Francisco disse: “envolver-se na política é
uma obrigação para um cristão”. Eu digo: discutir religião é uma obrigação para
o ser humano — sem medo de ofender a Deus, pois Deus não castiga... nem premia.
Ah, e também não coloca cruz nas costas de ninguém!
Para quem tem mente aberta e coragem para
mudar, sugiro o estudo das CARTAS DE CRISTO, onde se lê, por exemplo:
“Venho para deixar absolutamente claro que a
“Religião Cristã” de nenhuma forma reflete a minha verdadeira mensagem
CRÍSTICA, nem como eu a havia ensinado na Palestina, nem neste momento, no qual
as Cartas provocarão a fúria e a condenação dos “Cristãos” ortodoxos. A
Religião Cristã, tal como se apresenta neste momento, é simplesmente uma miscelânea
de pensamentos confusos provenientes das recordações seletivas dos meus discípulos,
das conceituadas pregações de Paulo e de outros escritos antigos”.