28/06/2019

INTERNAUTAS PEDEM PARA EU FICAR QUIETO!

Gostaria muito de ficar quieto, mas infelizmente não fico com a consciência tranquila – e não posso me omitir com relação ao futuro das cidades onde moram (e vão morar) meus filhos, parentes e amigos – sabendo que as cidades continuam a ser administradas como nos tempos de nossos avós, e não conforme determina a Lei Federal nº 10.257/2001, denominada ESTATUTO DA CIDADE.

Além disso, acredito que a mudança do Brasil (que é o TODO) deve começar pelos municípios (que são as PARTES)!

Concordo também com o PAPA FRANCISCO quando diz que "envolver-se na política (honestamente, obviamente!) é uma obrigação para um cristão" e que a "política é uma das formas mais altas de caridade, porque busca o bem comum"!

Outra coisa: a Parábola dos Talentos (Mateus 25,14) me persegue, pois creio que, depois da morte, seremos cobrados de acordo com a capacidade e os talentos recebidos!

Não fui eu que inventei a Lei Federal nº 10.257/2001, denominada ESTATUTO DA CIDADE; eu apenas luto pelo seu cumprimento!

De acordo com o Ministério das Cidades,
“TODO MUNICÍPIO, INDEPENDENTE DO SEU TAMANHO, DEVE PLANEJAR SEU DESENVOLVIMENTO, ELABORANDO UM PLANO DIRETOR.

“O Plano Diretor é uma exigência da Constituição Federal, reafirmada pelo Estatuto da Cidade. É uma LEI MUNICIPAL aprovada pela Câmara de Vereadores e o principal instrumento da política urbana, que deve orientar as políticas e programas para o desenvolvimento e o FUNCIONAMENTO DA CIDADE.

“O Plano Diretor deve garantir habitação de qualidade, saneamento ambiental, transporte e mobilidade, trânsito seguro, hospitais e postos de saúde, escolas e equipamentos de lazer, para que TODOS possam morar, trabalhar e viver com dignidade.

“O Plano Diretor é parte do processo de planejamento municipal, e deve ser o norteador dos Planos Plurianuais (PPA) de investimentos dos governos locais, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária.”

O PLANO DIRETOR deve priorizar as classes marginalizadas e não é um instrumento apenas técnico, pois deve ser elaborado, executado e fiscalizado com ampla participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade (Associações de Moradores de Bairro, Conselhos Municipais, Partidos Políticos, OAB, CREA, CAU, CDL, ACE, Sindicatos, Lojas Maçônicas etc.).

FONTE: MINISTÉRIO DAS CIDADES. Cartilha A CIDADE QUE QUEREMOS. 
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