28/12/2017

IRONIA DA VIDA

Pensamos sempre ao contrário, temos pressa de crescer e depois suspiramos pela infância perdida. Perdemos a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdemos o dinheiro para termos saúde. Pensamos tão ansiosamente no futuro que esquecemos o presente, assim nem vivemos o presente nem o futuro e esquecemos muitas vezes da família e amigos. Vivemos como se nunca fôssemos morrer e morremos como se nunca tivéssemos vivido. A Vida é feita basicamente de contrários. A palavra Vida tem apenas Um "V", o resto é só "ida"...  (Fonte: Internet)

COMENTÁRIO DO ANACLETO

Viver no mundo da dualidade e dos opostos será nossa sina, até que consigamos ingressar no “Reino de Deus”, onde, não existe dualidade e nem opostos, pois “o Pai e eu seremos um”.

O maior problema consiste no fato de as pessoas pensarem que, simplesmente por morrer, vão ingressar no “Reino de Deus”. Apenas por morrer ninguém ingressa no “Reino de Deus” (simplesmente se transfere para o Plano Espiritual, exatamente com todas as suas características boas e más aqui da Terra).

Jesus foi taxativo: “Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu” (Mateus 18,3).

Em outras palavras, não adianta apenas rezar e fazer caridades, é preciso – como também Jesus disse em Mateus 5,48 – que nos tornemos perfeitos como é perfeito o nosso Pai que está no céu.

Pensando (somente por brincadeira): se eu morrer hoje e, acertando na megassena espiritual, for para o céu (seja lá o que isso significa!), em pouco tempo, eu estaria “poluindo” o céu com todos os defeitos (e são muitos!) que ainda carrego.

Por outro lado, pensar que Jesus está em algum lugar no céu, perdoando todos os pecados, tornando as pessoas perfeitas para que elas possam ingressar no “Reino de Deus”, é acreditar em Papai Noel.

Como Ele vai nos perdoar, se Ele nos deu as “dicas” – por exemplo, “amar o próximo como a si mesmo” – , mas ninguém as está seguindo? Se simplesmente as recitamos como papagaios, mas não as praticamos?