Estas
imagens são uma faca de dois “legumes”.
Por
um lado, contribuem para conscientizar as pessoas sobre o risco de acidentes.
Mas,
por outro lado, creio que – os psicólogos melhor dirão – enchem a nossa mente inconsciente
de referenciais negativos.
Como
se sabe, nós somos comandados por nossa mente inconsciente. Você estava
consciente quando escovou os dentes hoje pela manhã? Certamente que não! Você
escovou os dentes no “piloto automático” comandado pela rotina que se encontra
gravada em sua mente inconsciente.
Atenção, mas não é só escovar os dentes: as
pessoas fazem praticamente tudo no “piloto automático”. Almoçam sem ter
consciência do que estão almoçando, dirigem no “piloto automático”, rezam e,
parece-me, até já estão transando no “piloto automático”. Quase me esqueci:
ATÉ VOTAM! Aliás, foi por isso que Jesus disse: “(...) deixem que os mortos
sepultem os próprios mortos”!
Já
que me alonguei, vou alongar mais (para não ser uma exceção à regra, também
estou redigindo no “piloto automático” – talvez assim eu erre menos!).
Bom,
o negócio é o seguinte: nós vamos acumulando informações e imagens “terríveis” (lixo) em
nossa mente inconsciente e, assim, vamos formando um banco de dados. E nossa
mente inconsciente não raciocina, ela é burra – ela é um minicomputador que
simplesmente trabalha com as informações que colocamos diariamente em seu banco
de dados.
Em resumo, tudo funciona como um sistema: entrada, processamento e saída. Se você coloca lixo em sua mente, a sua mente vai processar mais lixo. E, como todo sistema se retroalimenta, os novos lixos produzidos por sua mente, inevitavelmente, vão produzir mais novos lixos numa espiral crescente sem fim! Talvez o Brasil esteja neste caos ético, moral, econômico, político e social, porque vimos colocando lixo em nossas mentes (e nos governos!) deste o descobrimento!
Expliquei
ou compliquei? O fato é que nossa imprensa – e, principalmente, nossos sites e
blogs – deveriam maneirar um pouco no que se refere à publicação de desgraças.
Já basta o Datena!
(Não
vou reler, conscientemente – vou acreditar que “no piloto automático”, ou seja,
valendo-me somente de minha mente inconsciente, escrevi menos besteira do que
faria com minha mente consciente!)
