Durante
oito anos, em várias oportunidades, transcrevi partes deste texto do Padre Paulo
Roberto (ver imagem).
Nesta
semana, ao reorganizar meus arquivos, deparei com o texto original publicado no
jornal Gazeta de Muriaé de 08.08.08.
É
com imenso prazer que o compartilho, esclarecendo que pactuo de suas verdades.
Vale
a pena ler, reler, interpretar e reinterpretar as palavras do Padre Paulo
Roberto, porque, como dizem os jovens, ele dá o recado com força. Por exemplo:
(...)
“A
morte de Jesus é consequência de suas atitudes, decisões e postura frente a uma
sociedade que usava a religião e o nome de Deus para encobrir toda forma de
discriminação, exclusão, injustiça e dominação. As autoridades que deviam
servir ao povo serviam-se do povo.”
(...)
“Denunciava,
através de gestos e parábolas, as atitudes e estruturas injustas mantidas pelas
autoridades do povo. Dessa forma, conclamava o povo a trabalhar pela
transformação da sociedade.
(...)
“A
morte de Jesus não é desejo do Pai. Ninguém que ama desejará a morte do amado.
(...)
“Não
é Deus quem coloca a cruz nas costas de Jesus. São homens incomodados com as
mudanças propostas, que crucificam o Nazareno. Por isso, não há nada mais
errado do que dizer que temos que carregar a cruz que Deus nos dá. É justamente
o contrário, a cruz nós a buscamos como consequência de decisões mal tomadas,
do peso das estruturas injustas ou da ação de outros contra nós. Jesus carrega
e morre na cruz por ter procurado tirar as cruzes injustas colocadas sobre o
povo.
(...)
“Uma
coisa as autoridades entenderam bem: seguir Jesus e viver sua mensagem
pressupõe uma mudança radical não só de nossa vida, mas também de nossa
sociedade.”
Em
outro artigo, Padre Paulo Roberto escreve:
"Hoje
sabemos que Deus não castiga, não é vingativo e nem ciumento, pois Jesus
revelou de forma mais clara a face do Pai. O Antigo Testamento na sua
imperfeição é aperfeiçoado por Cristo."
