15/12/2013

ABAIXO OS DANOS MORAIS!

Ao escrever o comentário abaixo, “caiu a ficha”. Por que nossa qualidade de vida (nosso estado de felicidade!) está piorando a olhos vistos, em que pesem o desenvolvimento econômico e as altas tecnologias?

Existem duas formas de mudar o mundo: uma é através das organizações; a outra é a mudança das pessoas individualmente. Particularmente, entendo que as organizações não mudarão se as pessoas não mudarem!


Mas como as pessoas mudam? Segundo alguns pensadores, as pessoas mudam por meio dos relacionamentos. É através das relações pessoais que vamos descobrindo nossos defeitos – as relações pessoais funcionam como um espelho.

Mas, hoje, os espelhos estão distorcidos, mais ou menos, como aqueles espelhos dos parques de diversão! As relações pessoais deixaram de ser autênticas. Chegamos ao ponto em que alguém pode ser processado por danos morais simplesmente por dizer “bom dia”! O que é compreensível, pois, segundo os estudiosos, 55% da mensagem estão na postura de quem a emite!

Como as relações pessoais deixaram de ser autênticas, o mundo virou um teatro, uma mentira global, apesar de Jesus ter tido que todos seremos julgados por cada palavra inútil que tivermos falado. Como dizíamos nos velhos tempos, "só tem artistas": “rico, bonito, inteligente, culto, sensual, 1,80 m e olhos azuis”.

Não existe, portanto, o que melhorar. Somos “perfeitos”, mas, apesar de “perfeitos”, vivemos numa "merda" generalizada de imperfeições – principalmente de imperfeições éticas e morais. E, assim sendo, não é possível ser feliz!

A propósito, o aniversariante deste mês afirmou, com todas as letras, que, para sermos autenticamente felizes (ou seja, ingressarmos no Reino do Céu), é imprescindível que nos tornemos como crianças (Mateus 18,3). E, logicamente, de nada adianta nos transformarmos como crianças (ou como animais!) inconscientemente, por alguns momentos, na base de bebidas, drogas e antidepressivos!

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(Postado por Anacleto)
No início da década de 60, mais de uma vez, eu e alguns amigos tivemos oportunidade de conversar com o Jorge na Praça Nações Unidas até altas horas da madrugada. Sem bebidas, sem drogas e sem preocupação com assaltos, crimes ou danos morais. E, principalmente, sem dinheiro, sem carro, sem celular e IPodeTudo! Ninguém era espadaúdo e musculoso; os exercícios eram naturais; eu, particularmente, gostava muito de nadar no Rio Muriaé. Também gostávamos de música -- segura esta, Marcelo Sena: às vezes, eu cantava, e, alguém pedia "bis". Mas o forte era curtir Perfídia com Nat King Cole na eletrola da casa de um amigo, cuja mãe era uma santa e, com paciência, tratava-nos com se todos fôssemos seus filhos (inclusive de madrugada!). Em que transformamos este mundo? Onde foi que erramos? Já que estou no post do Zé Wilson Zem: era um prazer ver seu pai jogar sinuca; por vários anos, tentei imitar suas belas jogadas... mas nunca consegui! Jorge era uma pessoa muito inteligente e educada. Não me recordo, mas tenho certeza de que, lá no fundo de meu inconsciente, estão gravadas muitas de suas conversas que, compondo o meu "banco de dados", me auxiliaram numa longa etapa da vida que se iniciou com minha ida para o Rio em julho de 1965!Felicidades, Jorge, foi um prazer ter compartilhado com você algumas conversas aqui pela Terra! E viva o Mestre Osho, pois "são as experiências vividas na infância que perseguem as pessoas inteligentes durante toda a vida. Elas as querem de novo -- a mesma inocência, o mesmo encantamento, a mesma beleza. Agora essas experiências são um eco distante, algo que parece ter sido visto num sonho". Ou nas telas do Cine Muriaé!