"Consumo de calmantes cresce 40% no Brasil.
"Prescrição de remédios se banaliza; especialistas alertam para riscos de dependência causada pelo uso desregrado das drogas.
"As pessoas não se dão conta que não existem pílulas milagrosas, e que uma hora terão que trabalhar suas dificuldades internas (Alice Bittencourt, psiquiatra)".
FONTES:
O Globo, 13.02.11, p. 40.
Foto: www.google.com.br
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Com relação a nossos problemas, nossas crises existenciais, li, também não me recordo onde, que o grau de felicidade média das pessoas, a longo prazo, numa escala de 0 a 10, fica entre 5 e 6, conforme figura ao lado (espaço entre a linha azul e a linha vermelha).
Psiquiatras, psicólogos e remédios servem apenas para retornar uma pessoa com problemas (linha verde) a esse intervalo médio das pessoas que têm uma vida “normal”, de acordo com os padrões aceitos por nossa sociedade.
O problema, como diz o Mestre Osho, é que as pessoas consideradas “normais” não se encontram felizes. É necessário, portanto, ultrapassar esse intervalo de normalidade, ou seja, não é suficiente retornar à média (ponto A), é fundamental atingir um grau mais elevado (ponto C, por exemplo). Mas isso somente é possível através de uma verdadeira espiritualidade -- uma espiritualidade que se encontra além da mente e, portanto, além da psiquiatria, da psicologia e dos remédios.